A defesa do Palmeiras é atabalhoada. Hoje é, ou seria, um jogo para Richarlison, Scarpa e Osvaldo marcarem pressão sobre ela. O trio ofensivo que flutuou no ataque atrás de Fred, e que ajudou a manter o adversário longe do nosso gol na estreia do Brasileiro
De uma vez por todas, o futebol brasileiro precisa ser revisto. É preciso que os resultados sejam definidos no campo, no “onze contra onze”. Lembremos que ano passado fomos alijados da final da Copa do Brasil com dois pênaltis inventados pela arbitragem, contra o Palmeiras
Os sinais funcionaram como borra de café e minha sensibilidade atuou como vidente: temos um time ainda em formação, um novo técnico vindo de bons trabalhos, não temos Maracanã, não somos considerados favoritos. Em suma: seremos campeões
Terminado o jogo, chegou a hora de voltar para o armário: um jantar na Fiorentina (como convidado) estava marcado. Era preciso vestir novamente o personagem da macheza, aparentar o que não é, sorrir com ódio por dentro
O duelo desta rodada me traz à memória três partidas nas quais estive presente, todas disputadas no Maracanã e pelo Campeonato Brasileiro. Foram três vitórias, duas delas bem apertadas, e uma goleada inesquecível
E você, é otimista ou pessimista? Pensa nos 46 ou 76 pontos? Mudaria alguma coisa nos grupos? Faça seus cálculos, a jornada do penta acabou de começar!
Gustavo Scarpa se machucou em uma partida recente, teve que usar uma touca de natação para estancar o sangramento, e pasmem, a touca tinha um escudo gigante da adidas. É sério isso?
Nossos ídolos têm atestado de caráter, não meramente de sucesso. O sujeito que gosta do clube apenas porque é vencedor não gosta do clube, gosta de vencer. O Fluminense é vencedor, mas a paixão de sua gente já provou atravessar os mares agitados da derrota, até da sarjeta
Aliás, o jogo contra o campeão mineiro será duríssimo. Acompanho futebol desde os anos 1970 e, mesmo considerando que os times se enfrentaram poucas vezes, não me lembro de um triunfo sequer do Fluminense sobre o Coelho