Suspense no ar, conversas nervosas. Na geral, fantasias e boca de urna agitavam seus candidatos. Nas rampas para as arquibancadas, os corações batiam mais forte. Era a grande final do Carioca de 1971
Mas, não encontrei expressão melhor para definir o segundo tempo apresentado ontem pelo Fluminense do que “um chute no saco”. E todo homem sabe o que significa um chute no saco.
Eu não tenho compromisso com as minhas verdades. Posso mudar de opinião sempre que surgir um argumento que demova minha maneira de pensar, mostrando-me que estou equivocado
Meu grande temor hoje é de a torcida, hoje tão afastada, perder a vontade de ir aos estádios e se transformar de vez em “torcida organizada pay per view”. A tendência é essa
A vitória de 4 a 2 sobre o sempre complicado Galo foi linda. Além de Magno Alves, dois caras também jogaram muito: Douglas e Wellington. Mas que ninguém se engane: a Chapecoense será um adversário complicado ao extremo. Se a meta é mesmo chegar ao G4, teremos que passar por este lobo fantasiado de cordeiro
E foi um jogão. Seis gols, movimentadíssimo e com um segundo tempo espetacular do Fluminense e principalmente de Magno Alves, Scarpa, Wellington e Marquinho
A história precisa continuar a ser escrita, para que nossos filhos tenham mais a transmitir a nossos netos do que a simples repetição daquilo que ouviram um dia
E é justamente nessa torcida tricolor que deposito minhas esperanças para o duelo com Fred. Que ela lote Edson Passos, grite os 90 minutos e que, desta vez, seja premiada com uma vitória
O dia era 29 de abril de 1994. Era uma noite de sexta-feira. Fluminense e Botafogo se encontraram para um duelo pelo quadrangular final do campeonato carioca daquele ano
Quero o Fluminense campeão de tudo, mas acredito que, salvo raríssimas e honrosas exceções, isso costume a vir acompanhado de doses generosas de planejamento. Não se conquista um campeonato de 38 rodadas ao acaso
Temos agora o Clássico Vovô, na Ilha. Duelo recheado de rivalidade num campo que está num estado ruim – com o qual os botafoguenses estão acostumados. Não podemos dar bobeira