Estamos em 2017. É tudo muito diferente de 1983, mas não custa lembrar de que, em futebol, os donos das certezas intocáveis muitas vezes dão com os burros n’água, para não dizer com a cara no muro
A você, que embarcou nessa estrada das letras conosco, o nosso muitíssimo obrigado. Que todos tenham um excelente final de ano e que voltem em 2017 trilhando os melhores caminhos
É jogar com a base e acrescentar um ou dois nomes de destaque para dar couro ao time. Esperar que Abel faça um trabalho que resgate o compromisso com o escudo e que consiga tirar leite de pedra
Tirar as ideias do papel, acompanhar, cobrar, mas principalmente respeitar. Com isso é certeza que o caminho das pedras preciosas voltará a ser trilhado
A torcida do Fluminense e seus sócios precisam ser este fator de fidalguia que reumanizará nossas cores e dará uma contribuição expressiva para a sociedade. Precisamos voltar nossos olhos ao passado e readquirir nossa identidade que foi construída pelo brilho da Taça Olímpica
Mais que repensar, é preciso agir. Gostei da contratação do Abel, o considero o cara ideal para lembrar aos jogadores a grandiosidade da instituição que representam. Ele precisa, porém, de material humano para poder realizar o seu trabalho com eficiência
Desde já, nosso agradecimento a todos os colunistas que abrilhantam e ajudam a construir esta casa no ano inteiro. E a você, que nos prestigia com sua visita
Torcemos e torceremos ardorosamente pelo nosso time em campo, com todo o amor. Mas isso jamais estará atrelado a casuísmos políticos. Nem o proselitismo da chapa branca, nem a verborragia oca da oposição por contrariedades pessoais
Abel Braga não é um Cuca ou um Tite. Longe disso. Mas tem algo que ambos não têm: alma tricolor. E precisamos de alma, como ele bem disse, precisamos ressuscitar moribundos