É muita obrigação. Um pouco mais de diversão talvez. Aproveitemos agora, sem as obrigações. Que tal um pouco de magia nos próximos 180 minutos, por favor?
Num súbito, a rampa de descida do Maracanã surgiu. Torcedores de camisas tricolores, brancas e vermelhas caminhavam com toda a calma do mundo pelo declive, como se quisessem saborear cada minuto do futebol, da vivência, mesmo que o resultado não tivesse sido o desejado
Ainda assim, eu espero que 2015 tenha expandido a mentalidade dos gestores atuais e, principalmente, a certeza de que podemos ter um time competitivo e campeão de competição nacional
Saiba Gum que sua imagem de alegria celebrando cabeçadas certeiras nos últimos minutos de partidas importantes, seu aviãozinho contra a Ponte Preta, sua cabeça toda enfaixada, seus recorrentes choros de desabafo são parte da história sentimental do Fluminense, mesmo desse desmemoriado tricolor
Porque o Fluminense é maior do que todas as palavras deste pedaço de papel virtual publicado aqui. Somos uma pátria de bola. Hoje é o dia do basta: chega de dias ruins, queremos a felicidade logo mais
Neste sábado, dia 21/11, o PANORAMA chega a Brasília para um bate-papo com os torcedores do Distrito Federal, além de promover o lançamento dos livros “O Fluminense que eu vivi”, “2014: O Espírito da Copa” e “De Oswaldo Gomes a Fred”
Salve Dom Obá II d´África. Salve Rubem Confete. Salve Pintinho, Assis, Washington, Carlos Alberto, Didi, Edevaldo, Marcão, Aldo, Ronald, Marco Antônio e tantos outros negros, mulatos e mestiços que vestiram a camisa tricolor
Muitas perguntas. Poucas respostas. Desânimo em campo e nas arquibancadas. Meu pessimismo insiste em dizer que 43 é um número perigoso. Não quero baile nem festa. Só comprometimento nesses três jogos. Vale um pouco de nossa grandiosa dignidade