Ter escalado o Jean na lateral e o Pierre no meio foi outra boa sacada. Eu prefiro um primeiro volante porrador, o famoso “cincão porrador”. E Pierre é esse cara
O Eduardo Batista me surpreendeu pela ousadia ao colocar Jean na lateral direita e Wellington Silva na esquerda, pois precisava de dois jogadores experientes para fechar bem a nossa defesa
É hora de exorcizar o passado e premiar os guerreiros. Os deuses do futebol nos devem isso. Além de que, de fato podemos. E não resolvemos ainda nosso estar na tabela do campeonato
Faltou joelho, faltou a força física, mas deixou em campo o seu coração. Lutou, gritou, brigou, chorou, marcou… E demonstrou respeito à nossa tão sagrada camisa
Aquela expressão de dor com sangue nos olhos, aquela camisa suja de terra, aqueles chutes fracos pela lesão e aquele gol, foram comemorados como classificação dentro de mim
E daqui a cinquenta anos, sentado na sala com aqueles que amo e uma boa criançada, entre tantas histórias que o vovô contará, uma delas vai começar com: “Era uma vez um grande time do Fluminense. O Fluminense do tempo do Fred. Uma vez, meus filhos, até sem joelho e sem tornozelo ele jogou. Era outubro de 2015. Jamais me esqueci do dia, do ano e de vê-lo chorando após o gol”.
Não vi um único tricolor xingar o time. Claro que houve erros, a atuação do primeiro tempo deixou a desejar. Mas o Flu meteu uma garra uruguaia, lutou pra cacete…
Chama-se Epaminondas Ferreira da Silva. Mora no bairro do Engenho de Dentro, subúrbio do Rio de Janeiro. A cabeça é quase branca. As rugas tomam-lhe a face. Tem mais de duzentas canções acumuladas pelo decorrer dos anos
É evidente que Swift não propunha verdadeiramente a matança das crianças como forma resolutiva da miséria. Sua “modesta proposta” apenas pretendia chamar a atenção da gravidade da situação
Sinceramente, revivi o clima de outrora. Não sou um saudosista inveterado. Sou senhor do meu tempo. Sou feliz aceitando o que a modernidade impõe, até porque agora há coisas boas também e antigamente havia coisas ruins
Hoje, no Maracanã, na primeira partida da semifinal da Copa do Brasil, o mais difícil desafio para o Fluminense será ativar o apetite do Eduardo Baptista e dos jogadores em marcar
Não estou sendo aqui catastrofista. Estou trabalhando com condições concretas, fatos da ordem do dia. Tudo isso pode ser revertido, claro, ainda mais em se tratando de Fluminense, um clube em que tudo muda a cada semana. Mas o que não podemos fazer agora é tapar o sol com a peneira