As mil e uma torcidas do Flu (por Erica Matos)

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Vamos falar um pouco sobre a torcida, suas motivações e divisões?  
 
Sim, dentro do Fluminense existem torcidas dentro da “torcida”. 
 
Por exemplo, os apaixonados incondicionalmente, aqueles que apoiam e estão sempre presentes às arquibancada, independentemente da fase do time, diretoria ou da própria torcida, porque uma coisa é certo: há fases em que parte dela está um saco!  
 
Existem aqueles torcedores que esperam uma boa fase e um bom jogo para irem ao estádio. Esses vão muito, mas têm que ter motivação de alguma forma. Diferentemente dos citados no parágrafo acima, que estão em qualquer fase. Alguns apelidam esses como “modinhas”. 
 
Existe a classe que vai só em decisão e esta, particularmente, me irrita um bocado. Esses esperam de braços cruzados, muitas vezes nem sabem o que se passa no campeonato, mas se o time está na final, pronto: tem que ir e fazer “aquele” alarde. 

Há também os torcedores fantasmas, os que desistiram do futebol por um ou mais motivos. São tricolores, mas distantes.

Destaquei os que me chamam a atenção. Fiz isso pelo momento atual que estamos vivendo.
  
Na última quarta-feira no Maracanã, vi os fiéis cegamente apaixonados e também os ditos “modinhas”.  

Estive pensando que existe hoje uma linha tênue entre o amor e a motivação.  
 
Atualmente, não me enquadro em nenhuma das classes que em mesma citei.

Fico em cima do muro sim. Por quê?

Porque acho que temos o direito de amar com racionalidade.

Tenho o direito de pesar se vale a pena sair de casa sozinha e voltar à meia noite, atravessando a cidade e enfrentando os riscos que ela infelizmente me traz, para assistir à luta por três pontos na tabela, embora sempre importante.  
 
Na quarta-feira passada fui pela motivação da classificação pra final, por saber que estaria com meus amigos do PANORAMA e agora estou pronta para ir até São Paulo no jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil.  
 
Modinha? Não! Sensata.

Modinha não assiste aos jogos e só quer saber dos resultados quando lhe é conveniente.  
 
Eu já tive o sonho de morar no bairro do Maracanã só psra estar em todos os jogos, mas a vida não me deu esse privilégio. Morar ao lado seria o máximo.
 
Há tricolores que amam mais o Fluminense do que outros sim. Mas isso não se evidencia pelo fato de estar sempre no estádio. Já pensei o contrário, mas hoje tenho a sensatez de saber que é preciso analisar para agir e isso envolve alguns itens. São mil e uma torcidas dentro de uma só.
 
Queria eu estar motivada a ir aos jogos toda semana. Mas pelo presente emocionante que me aguarda, espero de verdade estar comprando passagens para São Paulo e fazendo o opt-in para a final da Copa do Brasil.

Que tudo dê certo na quarta-feira.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri Tri @Erica_Matos

Imagem: em/pra

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