Hoje, não será surpresa ver algum noticiário com os seguintes dizeres: “Flu comprou Lusa após ter escalado irregularmente André Santos na partida contra o Bahia, ao vencer por 2 x 1 na Fonte Nova pelo Campeonato Brasileiro de 2013”
O Fluminense das quatro linhas é forte o suficiente para chegar à Libertadores. Mas para não passar por ela como figurante, bem ao estilo de certo clube da zona sul, precisará de mudanças
Um exercício da repetição permanente da mentira de modo a cooptar leitores mais ingênuos ou de perspectiva rasa – o que não é o caso da torcida das Laranjeiras
Com ele na presidência, o Flu começou seu lento processo de recuperação no cenário do futebol brasileiro: a vitória na série C, a excelente campanha na Copa João Havelange e os Brasileiros de 2001 e 2002, onde o Flu chegou às semifinais
Massacrado há décadas por parte da imprensa esportiva do país, o Fluminense já deveria utilizar seu Facebook para a defesa do time, do clube, da torcida e da instituição. Fazer uma comunicação mais intensa. Cativar e fidelizar seus torcedores de norte a sul do país
Mas uma observação é fundamental: o Fluminense não é casa de amparo de milionários e nem pode ser refém de vaidades mesquinhas, sejam elas de caráter social, dirigencial e menos ainda dentro das quatro linhas
Hoje temos uma estrutura viciada, que engessa diretorias (não somente essa, por favor), põe em xeque a autonomia do clube, faz do Fluminense o alvo de ridículo e compromete todo o ambiente de trabalho, através de declarações debochadas e até mesmo de descaso do investidor em relação ao seu foco de investimentos.
Mediano, o Flu segue em frente. A impressão de que 2014 poderia estar sendo muito melhor é a sóbria realidade. Quarta-feira, dez da noite, Grêmio no Maracanã de novo. Um programa para os incansáveis heróis das arquibancadas, que não falham nunca
Falarei brevemente desse caos no Barradão. O time começou bem, belo gol do Cícero e, sabe-se lá porque, desmilinguiu em prestações. Bem antes do empate do Vitória dava pra sentir cheiro de eira