Ah que saudade que dá dos times da campanha da Libertadores de 2008 e da arrancada contra o rebaixamento de 2009. . Times que sem declarações bombásticas arrastavam multidões ao Maracanã.
Não tem jeito: é fazer duas vitórias e começar a reformular tudo no futebol do Fluminense. Colocar os recém-contratados e a base pra jogar, barrar medalhões e preparar o ano de 2015
Cada equipe, em paráfrase de Exupéry, torna-se eternamente responsável por aquilo que cativa. E, naquela tarde, chovia. Era frio. Não mereciam qualquer esforço. Ação e reação
Considero que, dos chamados jogadores experientes do grupo de 2014, permaneceremos certamente com Conca e Cícero e, provavelmente, com Cavalieri, Wagner e Fred
Agora todo tricolor já sabe que tem um Professor Pardal no banco. Teimoso como a sombra dele. E aparentemente sem autonomia para mexer com os cardeais da equipe
Se precisamos de um novo técnico (como parte da torcida pensa) também precisamos de renovação no elenco, jogadores rápidos e que se disponham a jogar com vontade
Será que hoje vai? Pelo padrão Fluminense, de ganhar ou jogar bem com quem está em seu nível ou até melhor que ele, e perder ou empatar jogando mal com quem está lá embaixo, hoje deve ser dia de o torcedor ter esperanças.
É óbvio que o mais alarmista ou pessimista ou realista (chame como quiser) dos tricolores diz, da boca da fora, que não quer terminar o Brasileirão no G4, que isso seria ruim para o Clube em sua atual realidade.
Meus amigos, o Vasco está mal e o Botafogo, pelo que tudo indica, vai sofrer uma década de crise (pelo menos) com consequências imprevisíveis. Isso não nos fortalece é o que quero enfim dizer.
Perdemos, inclusive, a chance de homenagear o tricolorzaço Hugo Carvana que também perdemos ontem (e que à essa altura já foi recebido por gênios tricolores como Mario Lago, Cartola, Nelson Rodrigues e Tom Jobim lá no andar de cima)
O futebol é assim: quando mais esperamos às vezes não acontece, e quando menos esperamos, o inesperado surge. Essa caixinha de surpresas torna o jogo de bola um esporte apaixonante
O torcedor Tricolor que, desde a era dos pontos corridos no Brasileirão, é obrigado a conviver com incertezas a cada início de temporada, dada a inconstância entre um ano e outro, neste 2014 foi surpreendido com incertezas dentro do próprio campeonato, com grande alternância de atuações com apenas 3 dias de diferença.
Todos os grandes clubes do mundo adotaram esse caminho. No Brasil, vários deles estão colhendo os frutos de uma política de sócio-futebol feita lá atrás e do apoio em massa de seus torcedores a essa política