É hora de exorcizar o passado e premiar os guerreiros. Os deuses do futebol nos devem isso. Além de que, de fato podemos. E não resolvemos ainda nosso estar na tabela do campeonato
Faltou joelho, faltou a força física, mas deixou em campo o seu coração. Lutou, gritou, brigou, chorou, marcou… E demonstrou respeito à nossa tão sagrada camisa
Aquela expressão de dor com sangue nos olhos, aquela camisa suja de terra, aqueles chutes fracos pela lesão e aquele gol, foram comemorados como classificação dentro de mim
E daqui a cinquenta anos, sentado na sala com aqueles que amo e uma boa criançada, entre tantas histórias que o vovô contará, uma delas vai começar com: “Era uma vez um grande time do Fluminense. O Fluminense do tempo do Fred. Uma vez, meus filhos, até sem joelho e sem tornozelo ele jogou. Era outubro de 2015. Jamais me esqueci do dia, do ano e de vê-lo chorando após o gol”.
Em 30/10/1995, o treinador Joel Santana mostrava sua insatisfação com o time do Fluminense após um empate contra o Palmeiras pelo campeonato brasileiro daquele ano.
Não vi um único tricolor xingar o time. Claro que houve erros, a atuação do primeiro tempo deixou a desejar. Mas o Flu meteu uma garra uruguaia, lutou pra cacete…
Estou com dores e poucas esperanças a respeito, mas lá no fundo ainda sonho com que o torcedor possa ser tratado como um digno cidadão num estádio – ou arena – de futebol
Atrasos de salários; jogadores que não recebem, outros que pagam para jogar; promessas não cumpridas; jornadas duplas ou triplas para complementar a renda familiar; falta de estrutura; contratos curtos de […]
Chama-se Epaminondas Ferreira da Silva. Mora no bairro do Engenho de Dentro, subúrbio do Rio de Janeiro. A cabeça é quase branca. As rugas tomam-lhe a face. Tem mais de duzentas canções acumuladas pelo decorrer dos anos
É evidente que Swift não propunha verdadeiramente a matança das crianças como forma resolutiva da miséria. Sua “modesta proposta” apenas pretendia chamar a atenção da gravidade da situação
Independentemente do que venha a acontecer no meio de semana – e todos esperamos o melhor, rechaçando os patrulheiros da verdade mofada -, o espírito do Fluminense precisa ser esse. A torcida não merece mais nenhum susto ou trapalhada
Sinceramente, revivi o clima de outrora. Não sou um saudosista inveterado. Sou senhor do meu tempo. Sou feliz aceitando o que a modernidade impõe, até porque agora há coisas boas também e antigamente havia coisas ruins