Palmeiras 2 x 1 Fluminense

ATUAÇÕES
 
 
Cavalieri

Aos 8’1ºT, salvou com uma saída arrojada nos pés de Robinho. Logo em seguida, veio o primeiro gol do Palmeiras. Apesar de a bola passar perto no cruzamento de Robinho, foi muito rápida. No pênalti, fez a defesa, mas a zaga bobeou. Durante o restante de jogo limitou-se às saídas de gol e à reposição de bola. Na decisão dos pênaltis, as cobranças foram muito bem executadas.
 
Wellington Silva

O padrão: horrível. Marcou mal, apoiou mal, cruzou pior ainda. No segundo tempo, teve espaço para criar problemas ao Palmeiras, mas falta-lhe inteligência para construir a melhor jogada. Não tem a menor condição de permanecer no Fluminense.
 
Gum e Marlon

Aos 8’1ºT, a zaga permitiu que Robinho entrasse livre e concluísse para defesa de Cavalieri. Era uma amostra do que viria pela frente. A partir daí, o Palmeiras insistiu em jogadas com velocidade e a zaga do Fluminense não conseguia acompanhar. No primeiro gol, ficou todo mundo olhando uma bola esquecida pela direita e Robinho entrou com todo espaço e tempo do mundo para cruzar e Barrios tocar com tranquilidade. Logo em seguida, Marlon cometeu uma falha terrível no pênalti. A bola esteve em seus pés, mas deixou passar por entre as pernas e Barrios aproveitou o vacilo e fez o segundo. No começo da etapa complementar, Marlon quase entrega o ouro mais uma vez com a ajuda de Breno Lopes. Com a queda de rendimento do time do Palmeiras, a defesa teve mais sossego. Talvez, a pior partida de Marlon pelo Fluminense. Mesmo falhando em algumas jogadas rápidas, Gum foi melhor do que o companheiro.
 
Breno Lopes

O Palmeiras deitou e rolou pelo seu lado. Um dos piores laterais da história do Fluminense. Outro que não tem a menor condição de jogar.
 
Osvaldo

Correu para um lado, correu para outro… Como sempre, nada…
 
Jean

No primeiro tempo, foi envolvido quando o Palmeiras ultrapassava o meio-campo e não conseguiu chegar à intermediária adversária para auxiliar na organização das jogadas de ataque. Quando o Fluminense dominou, limitou-se a tocar curto e deixar que Cícero se encarregasse de avançar.
 
Cícero

Começou perdido ao lado de Jean. Depois do segundo gol, quando o Fluminense conseguiu ver a cor da bola, apresentou-se para o jogo e tentou distribuir a bola pelos lados do campo. No entanto, o congestionamento no meio-campo não dava espaços para pensar nem achar o Fred. No segundo tempo, nas transições da defesa para o ataque, fazia o primeiro passe. Quando a bola girava no campo do Palmeiras, estava sempre presente.
 
Gustavo Scarpa

Mais um que foi atropelado nos primeiros trinta minutos. No restante do primeiro tempo, procurou se aproximar de Cícero, Vinícius e Marcos Junior para preparar a bola e tentar o chute. Levou perigo numa conclusão cruzada que Fernando Prass defendeu. Quando foi para a lateral esquerda perdeu a mobilidade. Nos últimos minutos, foi jogar no meio-campo para tentar o gol da classificação.
 
Vinícius

Muito lento para um jogo com forte pegada e com o Palmeiras fechando o caminho entre as duas intermediárias. Faltou sequência e perdeu muitas bolas. Não fez uma boa partida.
 
Magno Alves

Um chute a gol e mais nada. A cada jogo, o seu saldo devedor aumenta muito.
 
Marcos Junior

Até os 30’1ºT, tentou chamar o jogo para si, mas os companheiros estavam atordoados e as jogadas não tinham sequência. Depois que o Fluminense passou a ter mais a bola nos pés, procurou cair pelas costas de Zé Roberto, mas a vida não estava fácil. Não aguentou voltar para o segundo tempo.
 
Gerson

Logo quando entrou, fez aquele joguinho insosso dos últimos tempos. Depois, descobriu um bom espaço pela direita, sempre cortando para a perna esquerda, e levou vantagem sobre a defesa palmeirense. Dessa forma saiu o gol de Fred.
 
Fred

Começou o jogo muito nervoso. Esse comportamento do Fred é ruim porque perturba vários jogadores. Enquanto estava brigando com a zaga adversária, o resto do time estava perdido correndo atrás dos meias e dos atacantes palmeirenses. O artilheiro é importante quando chama para o jogo, mas quando fica nervoso a coisa desanda. Eduardo Baptista arriscou tudo em mantê-lo mesmo sem condições de jogo. No segundo tempo, a coisa se inverteu: Fred se acalmou e comandou a reação. Fez o gol e quase deu a classificação. Atuação heroica e comovente.
 
Eduardo Baptista

Fred foi para o jogo. Marcos Junior, que esteve ausente em alguns treinamentos durante a semana, também foi para a guerra. Vinícius tomou, de vez, a posição de Gerson. Eduardo Baptista montou o esquema para uma marcação mais alta para evitar a pressão do Palmeiras. No entanto, bastaram dois ataques verticais do Palmeiras para desmoronar o sistema de marcação do Fluminense. Daí em diante, ninguém achava ninguém. Rapidamente saíram dois gols do time paulista. A situação ficou tão difícil que o Fluminense só foi chegar ao gol de Fernando Prass aos 29’1ºT num chute de Gustavo Scarpa defendido pelo goleiro palmeirense. Na parte final do primeiro tempo, o Fluminense tentou chegar, mas a marcação do Palmeiras estava eficiente. Com Gerson no lugar de Marcos Junior e, ainda, com Fred, o Fluminense tentou pressionar para chegar ao gol. Aos 16’2ºT, Eduardo Baptista resolveu colocar o time mais ofensivo tirando Breno Lopes, colocando Osvaldo e deslocando Gustavo Scarpa para a lateral. O Fluminense foi empurrando o Palmeiras para trás. Magno Alves também entrou para dar mais poder ofensivo. No entanto, Osvaldo e Magno Alves não contribuíram muito. Quem deu qualidade às jogadas de ataque foi o Gerson. Dos seus pés saiu o cruzamento para o gol de Fred. No finzinho, o artilheiro teve outra chance, mas faltou um pouquinho mais de sorte. Na disputa de pênaltis, o Palmeiras foi muito melhor. Eduardo Baptista foi corajoso em manter Fred até o final. Tinha tudo para dar errado, mas o artilheiro arrancou forças sabe-se lá de onde para comandar uma improvável reação. Desta Copa do Brasil, resta-nos a lembrança do primeiro tempo no Maracanã e do segundo em São Paulo.
 
Arbitragem (Anderson Daronco)

Traído pelo bandeira na marcação do pênalti. A falta foi fora da área. Errou também ao não expulsar o Wellington Silva. Permitiu a cera do Palmeiras. No fim, não deveria ter terminado o jogo num escanteio a favor do Fluminense e faltando ainda alguns segundos.

Panorama Tricolor

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