Uma defesa menos furada, agora com nomes novos? Meio-campo de marcação? Muitos gostaram da junção de Cícero e Jean, o que garante qualidade no toque de bola e pode dar certo. Precisa de tempo. Ataque? Calma: Fred vai voltar.
Para orgulho do PANORAMA, quatro dos seis autores do emblemático livro são colunistas fixos ou colaboradores da casa. Os recalcados odiaram. Mas é apenas um registro piedoso para que não sejam tragados pelo completo ocaso
Ao fim do jogo, parece que acordamos tarde demais. Se eu não me engano, nossos dois gols devem ter sido as únicas bolas que finalizamos em direção ao gol. Tivesse o tricolor acordado mais cedo, o resultado final poderia ter sido outro. Pelo menos um empate caberia.
Eu, que estava em êxtase por ter ido à final da Copa do Mundo, já estou puto. Se tivéssemos perdido para um São Paulo, Cruzeiro ou Inter, tudo bem. Mas pro Criciúma é imperdoável
Marcus Vinicius Caldeira debate com Márcio Nogueira (Rádio Canal Fluminense) e Lúcio Bairral sobre o Flu em 2014 e o que podemos esperar para este segundo semestre
E que outro site tem um repórter que sacaneia seus entrevistados se eles não derem as melhores respostas? Nenhum. E muitos risos. Ou ainda estar no meio da torcida alemã campeã mundial na hora da consagração?
Hoje é nosso aniversário. Começa o ano III do PANORAMA. E estamos de volta com nosso programa semanal sobre o Flu, e ainda sobre a Copa 2014, além de uma homenagem a Assis
Fred não jogou nada. Mas virou bode expiatório. Enquanto isso, o cabeludo corta bola pra marca do pênalti, Julio Seven falha seguidamente… e tá tudo bem.
Esse é o futebol brasileiro. Segura que eu quero ver…
Hora de terra arrasada. Jogar tudo fora e começar de novo. O problema é que não há no horizonte nenhum nome capaz de comandar a necessária revolução no futebol brasileiro.
Dificilmente um sujeito que tenha mais de quarenta e cinco anos de idade, sendo um fanático por futebol brasileiro e internacional, deixará de mostrar respeito ao futebol holandês. O mesmo deve acontecer aos que conheceram um time do Fluminense chamado de A Máquina. Ambos são contemporâneos.
Pois bem, essa derrota vexaminosa, a maior do futebol brasileiro, deve servir justamente para que seja revisto tudo o que tem sido feito no nosso futebol.
Mais de seis décadas depois, cabe a reflexão de como pudemos ter sido tão escrotos, tão desumanos com Barbosa, Bauer, o próprio Juvenal, Bigode, Ademir, Zizinho, todo o fantástico escrete de 1950
Sim, houve apagão do time por trinta minutos no primeiro tempo, o suficiente para que a Alemanha construísse boa parte do placar exagerado. O apagão do time foi um dos motivos da derrota. Mas seria muito simplista justificar a goleada sofrida apenas pelo apagão em campo.
Cabe a nós mantermos nosso futebol vivo por mais quatro anos, até a próxima Copa, quando voltarão as figuras entendedoras de sempre. E isso é muito fácil pra gente. Somos paixão, somos amor incondicional, somos guerreiros.
Mas quando o onze canarinho fracassa, então tudo que não funciona dentro das quatro linhas é porque somos do jeito que somos? Será que essa derrota de ontem é indicativo de que somos um fracasso enquanto civilização? SERÁ MESMO?