Como poderemos nós, medir um amor desses? Como poderemos nós, desacreditar em um clube que nos ensinou que somos nós a força e a energia para ir adiante, mesmo quando não se acredita mais?
Depois de todo o caos do ano passado, parece que não aprendemos com nada: fora de duas competições e praticamente dando adeus ao título do Brasileirão, isso se tivemos alguma chance um dia – fizemos questão de dá-la aos times rivais
Diante de tudo que temos visto, dá para garantir, com muito pesar, que os investimentos realizados nos últimos 2 anos no clube são certamente os mais mal empregados de todo o futebol brasileiro. Basta considerar que estamos caminhando para o 2º ano consecutivo sem conquista de título, sequer de um carioquinha. Isso com uma folha que, salvo engano, é a 3ª ou a 4ª mais alta do Brasil de 2014, como foi também em 2013.
Dá pra brigar pela vaga na Libertadores? Eu queria dizer que tenho certeza do sim, eu amo e torço, mas tudo o que vejo nesta madrugada é um irritante talvez flertando com um não
Nossa primeira missão será fazer o que fizemos contra o Corinthians no domingo: segurar o ímpeto do adversário até ele se acalmar e, aos poucos, tomar as rédeas da partida.
Em função da Copa do Mundo deste ano, os jogadores brasileiros tiveram uma dose extra de descanso. Podem dar uma raladinha neste segundo semestre sem grandes traumas.
Renato Hahn, Marcus Vinicius Caldeira, Paulo-Roberto Andel, Leo Prazeres e Lucio Bairral resenham a vitória sobre o Goiás pela Sul-Americana, o empate com o Corinthians em Itaquera e muito mais
No bojo, uma atuação do Fluminense que faz a torcida não soltar uma única vaia ou reclamação. Ela entende do que cobra. Quando os jogadores são dedicados, a coisa funciona. Apenas mais uma vez o sentimento de lamentação daqueles dias tão ruins do Agosto que já se foi. Poderíamos estar brigando em cima com tudo
E o engraçado é que uns times são mais beneficiados que os outros com os sucessivos erros. E aí gera a dúvida da lisura da arbitragem. O Corinthians é um desses que contam com o beneplácito da arbitragem, historicamente
Em termos de tabela, o resultado não foi de todo ruim, pois o São Paulo também empatou. Seguimos firmes na busca do G4. Não considero mais a possibilidade de título. Já são 12 pontos para o Cruzeiro, desvantagem essa propiciada pela campanha contra o próprio Fluminense feita pelos jogadores ao longo de pouco mais de 10 dias.
Sorrisos, lembro-me de só ver sorrisos. O orgulho tricolor transbordava do peito de cada um e saía pela boca, traduzido em expressões de pleno contentamento, regozijo de felicidade.
É evidente que o placar de 2 x 0 seria um excelente resultado, diria que até de sonhos, dado a configuração que a partida tomou. Mas, ainda que uma simples vitória do Goiás por 1 a 0 nos elimine, creio que temos grandes chances de nos classificarmos na próxima quarta-feira.
Ser e torcer. Talvez mais que a própria arquibancada, o sentimento puro e verdadeiro seja o denominador geral da igualdade universal em uma torcida, seja ela exercida pela nobreza da presença física e obviamente espiritual para os impedidos pela geografia ou por uma passagem de planos
Um dos mais atuantes torcedores do clube nas arquibancadas de todo o Brasil e também no exterior, um dos fundadores da Vanguarda Tricolor, o Conselheiro Lula Alexandre conversa com Marcus Vinicius Caldeira sobre a política do Fluminense e o funcionamento do CDel
A ideia é tirar o torcedor do estádio e fazer do futebol um programa de sofá. E depois o “Plim-Plim” chama os clubes para “conversar” (dar um esporro) porque entende que a baixa da audiência dos jogos é por causa do empobrecimento do futebol em campo
Natural dizer que os tempos mudaram, natural lembrar da máxima de Ivan Lessa: “A cada quinze anos, o brasileiro se esquece do que aconteceu nos últimos quinze anos”