Fim do sonho (por Lucio Bairral)

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Mais uma vez o Fluminense joga mal.

Num jogo sem vontade, se algum jogador fosse símbolo desse time, seria um só: Carlinhos.

E se uma palavra pudesse simbolizar esse jogador, seria indolente. Na definição do dicionário: preguiçoso, negligente.

Nunca uma definição foi tão cirúrgica.

Sem vontade de correr. Sem vontade de lutar. Sem vontade de vestir a camisa do Fluminense.

Mas o sonho não acabou nesse jogo. Quem lê o título da coluna, pode acreditar que foi de supetão, após esse empate de 2 x 2 com o Sport no Recife.

Veio ao longo de empates e mais empates, depois de “assombrar a imprensa especializada, como a nova Alemanha com a camisa de um clube”. Sabemos o nível da nossa imprensa. Não deveríamos ter tido a empolgação que tivemos.

E, claro, as derrotas pra times da parta de baixo da tabela.

Mesmo sem contar as vexatórias performances frente a Chapecoense, América-RN, Goiás e alguns outros.

O músico tricolor Toni Platão cunhou o termo “milionários entediados” para esse time. Foi feliz na definição.

A maioria dos figurões com vultuosos salários, fora da realidade de um clube endividado e um mecenas que dia após dia reduz os investimentos, num claro movimento de rompimento da parceria. Que a cada dia está mais próximo.

Urge a renovação do elenco.

O Cristóvão poderia utilizar os últimos jogos do campeonato como laboratório para que a molecada de Xerém. Para que mostrem serviço e ganhem entrosamento.

Gustavo Scarpa, Robert e outros poderiam se juntar à Edson, Mattis e àqueles que ainda querem alguma coisa com a camisa do Fluminense nesse final de ano.

Diguinho, Carlinhos, Valência, Sóbis, Walter, Bruno, Felipe Garcia, Jean, Chiquinho e Fred (sim, o Fred), por diversos motivos, não podem continuar no Fluminense.

Porém, sabemos, rescindir contratos em vigor trazem mais passivos para o clube.

Que se tenha um planejamento de reposição dessas peças assim que seus contratos se findarem.

Carlinhos então, o símbolo dessa indolência, não mais deveria entrar em campo. Obrigado pelo cruzamento do gol do título de 2010, obrigado pelos serviços prestados e que podem (ou não) ter justificado os milhões que você recebeu do Fluminense nesses anos.

Eu tenho um pensamento diferente de parte da torcida em relação ao Carlinhos, que gritou seu nome no último jogo.

E, óbvio, respeito quem pensa diferente de mim. Assim funciona o mundo. Ou deveria funcionar.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

Imagem: pink floyd, “the final cut”, 1983

O ENGENHEIRO E A ESFINGE 19 11 2014

2 Comments

  1. Discordo com vc e concirdo em alguns pontos, o Fred por exemplo faz o q dele se espera, gols, é um dos artilheuros do camoeinato num time sem tática, sem uma jogada trabalhada ensauada, o time é um bando sem bada a defesa se vira o meio campo q se dane e o ataque q resolva, essa é a desse arremedo d tecnico, Cristovão Bosta, começou afundando o Vasco e Bahia, e provou sua incopetência no Flu, Xerém nem pensar, ñ sai nada q preste dali Lero-Lero, Heluvelton, Jennedy pf ñ

    *** Antispam disabled…

  2. O repertório das Desculpas aumenta a cada dia. Eram muitas competições em paralelo eram times muito perigosos e desesperados agora quem nos fazer engolir que estamos no lucro que deveríamos comemorar pois poderíamos estar rebaixados. Até onde irá a mediocridade? Confesso que hoje começo a pensar que o De lei poderia ter sido uma esperança. Devolvam o nosso Fluminense.

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