Mesmo antes da chegada de Ronaldinho, o Fluminense já vinha se acovardando em campo, entregando para times pequenos ou em situação crítica no campeonato. E hoje, Deus e o mundo nos ultrapassando
E estamos nós, debruçados sobre resultados, remoendo as possibilidades e querendo o que já dispensamos. Somos a insatisfação em forma de torcida. A incoerência patológica em gritos passionais. Um caso freudiano, sem dúvida ou com dúvidas, certamente. Queremos a saída do treinador dos maus resultados das últimas rodadas. Volta Abel. Volta Cuca. Amamos hoje aqueles que pedimos para sair no passado
Nós somos o Fluminense. Um dia, todos entenderão que somente juntos poderemos construir o futuro que sonhamos, muito maior do que tudo o que já aprendemos e vivemos. Juntos, não necessariamente como camaradas fraternais ou irmãos siameses, mas sim tripulantes do mesmo barco
O Fluminense vai excursionar fora do país no inicio de 2016, fará jogos internacionais contra times grandes da Europa, é uma ótima chance para qualquer patrocinador divulgar o seu portfólio de produtos – quanto mais o atual, desconhecido fora do Rio de Janeiro. Em caso de rescisão contratual, a marca vai perder uma excelente oportunidade e jogar fora o trabalho anterior de investimento
Mas já deu no saco essa falta de autocrítica: num dia a culpa é do Marcos Júnio, noutro dia é a foto do Ronaldinho, noutro é o árbitro. O Atlético e outros times tiveram problemas semelhantes e estão aí. Vamos reduzir oito rodadas a três lances?
De resto, mais do mesmo: minha convicção do que realmente não pode voltar a acontecer. Não pode. Não pode. Não pode é o Fluminense continuar com esse posicionamento defensivo e postura passiva. Porque, engessados, espaçados, tendo que correr 70 metros por 90 minutos, nem Usain Bol e Pelé
Afinal, fomos campeões brasileiros duas vezes nos últimos cinco anos, todos apostavam que iríamos brigar para não cair após a saída da Unimed e estamos em sétimo! Temos Ronaldinho e Fred, além de Cícero, Cavallieri, Jean e o guerreiro Gum
Zagueiro vitorioso e treinador idem. Abel ganhou tudo o que podia. Respeitou e respeita todas as camisas que defende. Mas uma é especial. Porque lhe fala ao coração. O […]
A derrota para o Atlético, as expectativas para o difícil jogo contra o Corinthians no Itaquerão e o caminho do Fluminense, nas análises de Lucio Bairral, Rodrigo César O Rods e Marcus Vinicius Caldeira
O time é muito bem treinado pelo melhor melhor profissional brasileiro do ramo, o Tite, e no estádio deles é muito difícil ganhar. Não tem jeito: é cortar um dobrado e partir para a vitória ou pelo menos arrancar um empate lá
Se ao ler esse texto, um único tricolor compreender que isso não é uma coincidência e perceber o tamanho da manipulação à qual, conscientes ou não, somos submetidos, terei atingido meu objetivo
Eu fui um deles e, ainda que atrasado, celebro o aniversário de um sujeito que, com puro talento, ajudou a construção de alguns dos melhores dias da minha juventude. Todo mundo o queria nos times de botão, totó, Atari e qualquer outro meio onde as crianças pudessem sonhar com a destreza de seu ídolo
Edson fraturou o nariz, mas amanhã João poderá sofrer uma grave lesão cerebral e ficar o resto de sua vida incapacitado. As autoridades desportivas e públicas devem estar atentas
Não troco por nada o estádio. A cada dia fica mais insuportável acompanhar um jogo pela televisão. A vontade é deixá-la muda e acompanhar apenas as imagens ou junto com o bom e velho rádio ligado. Narradores o tempo inteiro forçando torcida para o time adversário