Modéstia

mosaico panorama geral


Colaboração de Leandro Flaeschen

Depois de ver a vitória do Chile sobre a máquina argentina, parei para pensar sobre o jogo, Como pode um time com jogadores brilhantes e com forte habilidade de criação ser derrotado pelo modesto Chile?

Oras, durante o jogo pude notar que, quando houve pressão contra os “hermanos”, o time perdeu sua força criativa e começou a colocar suas esperanças sobre seu camisa 10, seu “salvador”, o rei Lionel Messi. Nem mesmo as jogadas mágicas dele conseguiram virar o jogo e mesmo quando o próprio teve a genialidade de fazer uma grande jogada, deixando seus companheiros em boa posição, os mesmos não conseguiram finalizar.

Bem, façamos agora uma comparação com o nosso time; algum tempo atrás, o time do Fluminense jogava todo em função de apenas um “Messias”, nosso camisa 9, Fred. O time também perdia sua força de criação e ficava estagnado em campo. Essa análise me fez pensar: como um time tão modesto quanto o do Chile pôde conquistar a Copa América duas vezes seguidas, e nessas duas finais superando a mesma Argentina? O Chile tem um time mediano, mas que em seu conjunto joga uma bola redonda e chegou a vencer o Brasil nas eliminatórias.

Depois da saída do nosso artilheiro, o time passou a ser mediano, dependente das boas atuações de Scarpa, Magno Alves e, uma vez ou outra, do Cicero. Esse time modesto tem potencial para nos deixar numa boa posição na tabela. Que possamos aprender com a modéstia do Chile, que mesmo com um time sem estrelas e sem a credibilidade dos profundos conhecedores de futebol, nos mostrou que uma equipe que joga como um grupo pode vencer um adversário que, nos palpites, é melhor, ou que tenha a mídia a seu favor.

@PanoramaTri