A Primeira Liga é o assunto em foco, seja nos jornais, nas TVs, nas ruas e até por aqui no Panorama. E a Liga merece toda nossa atenção, se realmente desejamos alguma mudança no futebol brasileiro. Mais do que um torneio, ela é um embrião que formará o alicerce para a quebra do paradigma que estamos acostumados
Eu boicotarei o Campeonato Carioca de 2016. Eu boicoto o senhor, Rubens Lopes, como torcedora do sistematicamente prejudicado Fluminense Football Club, consumidora que era de seu pobre, manipulado e apodrecido torneio
Dos doze integrantes, dez participam da Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro da CBF, ou seja, metade dos participantes do Campeonato Brasileiro pertencem à nova Liga. Se estes se mantiverem unidos, vocês acham que a CBF irá peitar e ameaçar a existência da sua principal competição de clubes?
Aquele torcedor que junta suas moedas para pegar o trem, o metrô, o ônibus e saltar na Radial Oeste, acompanhando a procissão verde, branca e grená, para onde vai?
Em nenhuma competição o Fluminense pode entrar para ser como as chuvas de janeiro, de forma passageira. Ele tem que entrar para fazer história e marcar seu nome nela
Eduardo Baptista terá muito trabalho pela frente. Torcemos para que ele, com sua calma, possua a sabedoria necessária para fazer as escolhas certos nos momentos certos. E que disponha de tempo para implantar a sua filosofia de trabalho.
Sou da geração do torcedor Careca (o maior das arquibancadas cariocas), de Armando Giesta, o famoso Seu Armando da Young Flu, de Zezé da Força Flu e tantos outros. Duvido que algum desses algumas vez tenha chamado o Flu de Pateta ou coisa que o valha
No mais, que 2016 seja o ano da redenção tricolor em campo, com os títulos que almejamos e, fora dele, com a escolha do melhor candidato para a sua presidência, com eleições limpas e pautadas pelo debate de ideias; que seja um ano de menos vaidades, menos eu próprio e mais Fluminense
Um dos maiores craques do mundo, capaz ainda de fazer os torcedores ficarem boquiabertos com seu passe de curva chutando um balde às vésperas dos 75 anos de idade. Que sorte poder ter visto isso. Muito fanfarrão dos gramados hoje em dia não conseguiria
Queria poder hoje agradecê-lo por ter me deixado o “ser tricolor” como herança, pois todos os valores positivos que hoje associo ao Fluminense estão nele embutidos. Isso certamente me tornou uma pessoa melhor, um homem melhor