Porque o Fluminense é maior do que todas as palavras deste pedaço de papel virtual publicado aqui. Somos uma pátria de bola. Hoje é o dia do basta: chega de dias ruins, queremos a felicidade logo mais
Isso acontece no futebol há tempos – o Deley mesmo ficou de fora de uma decisão, a de 1984, por causa de problemas – sejamos sinceros, os clubes faziam o que queriam com os jogadores, agora é apenas o contrário
É preciso entender que uma das formas de reverenciar o gênio está no silêncio de discrição. Idolatrar um astro não precisa exigir do fã a condição de papagaio de pirata
Falando em mentiras, daqui a menos de um mês, o caso Flamenguesa completa dois anos de vida. Os buldogues de 2013-2014 fingem que nem é com eles. Um silêncio de sujeira varrida para debaixo do tapete
O mísero consolo: na televisão, o locutor do Maracanã lembra – de bem longe – o inesquecível Victorio Gutemberg. SUDERRRRJ IN-FORMA! Se puderem abafar um pouco o som das caixas – e arranhá-lo também -, os velhinhos emocionados agradecem
Tom Jobim ocupa todo o espaço. Em seguida, o jornalista João Luiz de Albuquerque começa a falar. Dois tricolores. Para fechar, o principal compositor de Mangueira: Cartola
Mas que não se solte fogos antes da hora: ninguém se esqueceu da espinha na garganta do ano passado. Entrar com máximo respeito e atitude. Pelas palavras do Eduardo, não se espera outra coisa
Estou com dores e poucas esperanças a respeito, mas lá no fundo ainda sonho com que o torcedor possa ser tratado como um digno cidadão num estádio – ou arena – de futebol
Independentemente do que venha a acontecer no meio de semana – e todos esperamos o melhor, rechaçando os patrulheiros da verdade mofada -, o espírito do Fluminense precisa ser esse. A torcida não merece mais nenhum susto ou trapalhada
Ter a tua presença no lançamento será maneiro. Obrigado por tudo. Depois o livro segue para São Paulo e Brasília. Também levarei alguns exemplares do inédito “2014 – O espírito da Copa”. Todo mundo na lojinha!
Ele era grupo, humildade e dedicação. A cara do Fluminense. Um escudo de carne, osso e amor. Anulou e ajudou a anular em campo alguns dos melhores jogadores de seu tempo. E teve a chance de jogar ao lado de muitos deles na revolucionária Máquina do Doutor Horta
Ainda bagunçado dentro e (principalmente) fora de campo, o Fluminense tenta se reinventar. Mas… a prova de fogo está logo ali: três barras pesadas pelo caminho no Brasileiro 2015
Que a lucidez prevaleça logo mais, no campo e nas arquibancadas. Com democracia, respeito ao contraditório e divergência. O Fluminense não pode ser teatro de ditaduras, sejam elas quais forem e vindas de quem quer que seja
Ainda há tempo. Resta saber até quando a verborragia, a vaidade e a soberba das internas e bastidores continuarão jogando contra o Fluminense dentro de sua própria casa, sem que as providências sejam tomadas
O principal problema é outro, muito outro: nossas estruturas internas estão há muito tempo corroídas. É isso que tem nos impedido em voos de grande porte, levando a uma beliscada ali, outra aqui. O sentido de grupo, de valorização do coletivo, capaz de transformar o Flu em uma verdadeira representação de sua imensa torcida, acaba não sendo prioridade