O maior dramaturgo brasileiro de todos os tempos faria 104 anos nesta terça-feira, 23. Em sua homenagem, aqui reproduzimos uma de suas grandes crônicas onde menciona o Fluminense
De tanto ir a jogos com a gente do PANORAMA e viver esse aura tricolor que nos cerca, decidiu mudar de time. E fizemos o batizado dele no Bar dos Esportes
Levir é o grande nome deste grupo sem astros, sem “jogador-referência”, mas que devolveu à torcida tricolor uma coisa que andava em falta: a essência das três cores
Mas que ninguém se iluda com fidelidade. No dia seguinte, numa reunião política da oposição, Chiquinho compareceu e não se fez de rogado diante de um candidato
Meu amiguinho, o Adevogado Happybath, outro dia visitou o lugar e fez carinha de nojo fora da foto. O banho da alegria, que já faz tempo que não ocorre, ficou mais longe
Mantendo a consistência defensiva, aprimorando as opções de contra-ataque e a distribuição de bolas no meio de campo e aumentando a eficiência do último passe e das finalizações, dá pra chegar
Últimos três jogos, duas vitórias (contra Ponte Preta e América Mineiro) e um empate contra o Internacional. Aliás, empate esse que teria sido vitória do tricolor se o juiz não anulasse de forma errônea o gol do Gum
Nada dessa briga por grana e poder jamais fez bem à nossa história. O Fluminense se fez e se faz dentro de campo, com vitórias e derrotas épicas, com arquibancadas cheias, com pó de arroz e festa, com sangue, suor e muitas lágrimas
Como não desfruto mais da presença física daquele que me fez Tricolor de Coração, me permitirei desfrutar a data na companhia do meu filho. É quase a mesma coisa – com a diferença de que a saudade é uma coisa que não passará jamais