O Cordão da Bola Preta é a cara de um Rio de Janeiro que insiste em resistir. Um Rio alegre, cultural, do povo e para o povo. Anualmente, seu desfile coloca mais de milhão de foliões nas ruas da cidade no sábado de carnaval. Parecido, no Brasil, só o Galo da Madrugada
Vai aparecer alguém para dizer que a coluna é politicamente orientada, é coisa da oposição. Pois bem, eu me antecipo então. É claro que a coluna é politicamente orientada (todas são), no caso, de oposição, porque eu não estou nem um pouco satisfeito com o que vem acontecendo no clube
Enquanto vivemos a alegria de ver o pavilhão tricolor tremular demarcando nosso Centro de Treinamento, ficamos apreensivos com o desempenho do time no Brasileirão. Que a diretoria de movimente e nos faça acreditar em dias menos inconstantes dentro das quatro linhas
Perdemos mais do que um artilheiro. O Flu perdeu alma, perdeu inteligência, perdeu liderança, perdeu um ídolo e perdeu a oportunidade de bons patrocínios
Dava para brigar pela parte de cima da tabela, mas será esse perde e ganha até o final do campeonato. Só espero não ter desespero em brigar lá na parte de baixo
Não há nenhuma dúvida que Levir Culpi é um técnico de ponta no futebol brasileiro. Está entre os cinco melhores do Brasil, na atualidade, ao lado de Tite, Cuca, Abel […]
1995 não foi só uma barriga. Tivemos ali um fenômeno espetacular: a alma tricolor encarnada em jogadores e torcedores. Fomos a ressurreição de Renato, a emoção radiante de Ézio, o brilho efêmero de Leonardo, Lima, Ronald e Wellerson, a virilidade de Lira, a predestinação de Aílton
Inspirado em um de seus ícones de caráter e conduta, Antonio Carlos Magalhães, levou dossiês cuidadosos com fotos da puberdade alheias, e de suas poses entre plumas e paetês, tiradas por Arcanjo Calabouço. No fim, suspirou para si mesmo uma sentença que define toda a sua personalidade
Até agora vejo com simpatia o trabalho de Levir Culpi, mas já começo a fazer ressalvas. O treinador precisa intervir de maneira séria no departamento de futebol. Não adianta ficar só fazendo gracinhas nas entrevistas para ganhar a simpatia da imprensa; é preciso ser mais enérgico
O Fluminense jogava contra o Sport. Até então, o time tivera apenas uma derrota e levara seis gols. Levir resolve, quando o jogo estava “zero a zero” ainda no primeiro […]
Poderia ter sido um pênalti, um bate-rebate deselegante. Um gol comum. Mas não. Um lance inesquecível, concluído de forma única, por um dos maiores fanfarrões da história do futebol brasileiro. E nessa frase não há nenhum demérito ao grande Renato Gaúcho. E sim mais um pouco de azar do mais querido. Um herói obscuro e introspectivo ajudaria a flapress a sepultar no passado esse momento. Quis Deus que a barriga fosse a do jogador mais midiático do país