Natural dizer que os tempos mudaram, natural lembrar da máxima de Ivan Lessa: “A cada quinze anos, o brasileiro se esquece do que aconteceu nos últimos quinze anos”
Com o que vejo e leio no campo e nos discursos mofados, poídos e cínicos, minha vontade agora é a de, trinta e dois anos depois, atender ao pedido do Zezé
Domingo, no Maracanã, não é lugar para deslumbrados e nem para aquele papo de gol sofrido. Vai ser duro demais, o Sport é bom, a briga neste momento é para não despencar na tabela
“Não vou falar, mas também não tenho nenhuma comprovação, não tenho o hábito de falar sem prova, mas muita gente me passou informações que não sei se são verdadeiras ou não.”
A linda torcida tricolor de Brasília, das mais atuantes e apaixonadas do país, merecia muito mais. Mas é bom que se diga: não há nada perdido. Em futebol, cada semana é um ano
Respeito para com os tricolores de todo o Brasil e principalmente os de Brasília, tão apaixonados e com raras oportunidades de ver um jogo em seu estádio local – desta vez, ainda pagando ingressos caríssimos em mais um show de genialidade administrativa
Com todo respeito ao time rubro, mas é inaceitável o que o Tricolor ofereceu à sua torcida neste humilhante 5 x 2. Quem toma esse balaio não tem que ganhar meio milhão, nem chamar torcedor de vagabundo, nem porra nenhuma
Importante não ter perdido o fortíssimo Cruzeiro de vista. Uma semana de trabalho e a volta ao Maracanã enfrentando o Goiás. A atuação de Henrique acalmou as cornetas mais barulhentas
Bem antes de se tornar uma legenda entre os treinadores de futebol no Brasil – o único a ganhar campeonatos nos quatro principais centros de futebol do país (Rio, São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul), Telê foi um dos maiores jogadores da história do Fluminense
E todos, todos, todos aqui não listados por mera falta de espaço que se sintam abraçados demais por me ajudarem no caminho de todo dia. Façamos do nosso vilarejo o mundo
Falando em recordar, uma volta tranquila na estrada fria e de horizonte pretíssimo. Pensei em várias coisas, algumas de sempre, depois eu conto num livro. Assim feito Conca, a pessoa é para o que nasce
Dificilmente um sujeito que tenha mais de quarenta e cinco anos de idade, sendo um fanático por futebol brasileiro e internacional, deixará de mostrar respeito ao futebol holandês. O mesmo deve acontecer aos que conheceram um time do Fluminense chamado de A Máquina. Ambos são contemporâneos.
Mais de seis décadas depois, cabe a reflexão de como pudemos ter sido tão escrotos, tão desumanos com Barbosa, Bauer, o próprio Juvenal, Bigode, Ademir, Zizinho, todo o fantástico escrete de 1950