O mais importante de tudo: time que joga com disposição, a torcida aplaude o tempo inteiro e nenhum jogador precisa pedir apoio. Caso de ontem na tranquila – mas nem tanto – vitória do Fluminense no Maracanã por 3 x 0. Quem correu e disputou foi bem saudado.
Com pouco mais de meia hora, uma vitória fácil. Boa marcação, presença de Fred nos dois gols, novo pênalti bem cobrado (ufa!) e outro não marcado. Aliás, parece que alguns árbitros disputam um campeonato à parte: o de quem atua pior num jogo do Fluminense no Brasileiro. Quando sofremos perigo, Cavalieri foi muito bem evitando o gol de cabeça de Diogo. Chiquinho ia bem até se machucar, entrando Fernando. O Flu teria sofrido menos se tivesse mantido sua marcação mais adiantada.
O recuo ficou acentuado demais no segundo tempo. Valencia em campo com a raça de sempre. Aí o Palmeiras passou a pressionar, mas lutando contra suas evidentes limitações e desfalques mil. Foram quinze minutos acossando, mas então a falta na direita do ataque e Conca velho de guerra sentou o pé, pouco importando se o goleiro foi um frangueiro amigo. O terceiro gol deu tranquilidade de vez ao time e torcida, mas os alviverdes ainda tentaram suas chances – podiam ter feito um ou dois gols. Novamente Cavalieri foi bem, mostrando que é melhor exercer seu talento em campo do que como locutor de besteiras.
Convém perceber a diferença da postura dos jovens jogadores nesta partida quando comparados ao ano passado. A defesa toda da base, jogando tranquila e com segurança: Rafinha, Elivélton, Marlon e Fernando. Wagner correu muito. Quem falar mal do Conca merece malagueta na língua – quase fez um golaço no fim. Edson entrou bem. Fred até correu e, com isso, o talento sobrou. Um time seguro, mas sem deslumbramentos e arroubos arrogantes. A briga pelo G4 segue. A partida do turno tinha sido mais fácil.
Do outro lado, o Palmeiras vai penar o ano inteiro. Mas quem tem aquela torcida não morre jamais. O Caldeira bem me avisou: passaram os 90 minutos com as bandeiras ao vento. Futebol é assim. Cristóvão não era “burro” como queriam os chiliquentos, nada como uma boa sacudida pra evitar corpo mole, salto alto não ganha jogo, torcida ajuda mas quem decide é o jogador, bom demais voltar a vencer, péssimo fazer papel de bobo alegre vendo tudo de perfeito nesta partida. Futebol também é assim.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Imagem: pra
É ISSO AÍ AMIGO, O QUE MAIS GOSTO EM SUAS CRÔNICAS É A FORMA COMO ME REPRESENTA.
SUAS PALAVRAS SEMPRE EXPRESSAM EXAMENTE O QUE SINTO. ISTO É, O QUE O TORCEDOR COMUM SENTE.
P.S: NÃO QUER PRESSÃO, VAI VENDER FLORES NO MERCADO.