Ele era grupo, humildade e dedicação. A cara do Fluminense. Um escudo de carne, osso e amor. Anulou e ajudou a anular em campo alguns dos melhores jogadores de seu tempo. E teve a chance de jogar ao lado de muitos deles na revolucionária Máquina do Doutor Horta
Não podia deixar de falar de Fred e sua liderança sobre a equipe e faro de matador. Não sei como tem gente que defenestra o cara. Para mim, já é o maior ídolo do Fluminense junto com Castilho, Telê e Romerito
A palmada é um eufemismo moderno, um gesto vazio, uma mímica patética. Foi no que nos transformamos. A mão de quem bate é vergonhosamente poupada. E a criança fala pra si mesma, cheia de melancolia: um tapinha não dói
Queria vê-lo feliz novamente, fazendo feliz a torcida tricolor e dando-se um final de carreira à altura da sua genialidade num clube digno, limpo, bonito como o Fluminense. Não será assim
Ronaldinho Se o que foi divulgado “oficialmente” é o certo, é uma pena. Raras vezes fiquei tão contente como no dia em que você vestiu a nossa camisa. Com 37 […]
Que tal a gente fazer ele acontecer? Se a gente encarnar o Careca, o Fred pode encarnar o Waldo. Se a gente encarnar o seu Armando, o Scarpa pode encarnar transmutar-se em Romerito, sugando seu talento e sua alma. Se a gente encarnar o Soró, Cavalieiri certamente será Castilho. Não vai partir deles, meus queridos, nunca partiu. Mas pode partir da gente
A luta política no clube é fraticida. Ontem fiz um discurso no conselho falando isso. Ambos os lados precisam baixar a bola. A oposição precisa reconhecer as coisas boas da gestão e a situação reconhecer seus erros e ouvir mais outros tricolores que não fazem parte da gestão
Ainda bagunçado dentro e (principalmente) fora de campo, o Fluminense tenta se reinventar. Mas… a prova de fogo está logo ali: três barras pesadas pelo caminho no Brasileiro 2015
Não vi ninguém falar disso, mas nos 11 jogos de invencibilidade na gloriosa luta contra a morte, o Fluminense igualou suas maiores seqüências de vitória em Campeonatos Brasileiros (seis jogos, em 1982, com Dino Sani e em 1988, com Sérgio Cosme)
Vá lá que o Goiás não tenha sido um adversário a impor muitas dificuldades ao Fluminense, mas depois de uma sequência tão negativa, os três pontos foram essenciais, sobretudo para recuperar o moral do grupo para afastar qualquer risco de rebaixamento no campeonato brasileiro
Que a lucidez prevaleça logo mais, no campo e nas arquibancadas. Com democracia, respeito ao contraditório e divergência. O Fluminense não pode ser teatro de ditaduras, sejam elas quais forem e vindas de quem quer que seja
Nós, como torcedores, sabemos da capacidade técnica do jogador, da iniciativa como capitão e líder de um time dentro de campo, só que o clube não precisa de mais um mandatário, seja lá a sua intenção ou não
“É melhor pensar depressa e escolher antes do fim”, diz a letra da mesma canção de Roberto Carlos. Ainda não é tarde, mas já passou da hora. Brigas, vaidades, arrogâncias, mandos e desmandos. Não importa nada disso agora, “seu orgulho não vale nada”