Domingo, no Maracanã, não é lugar para deslumbrados e nem para aquele papo de gol sofrido. Vai ser duro demais, o Sport é bom, a briga neste momento é para não despencar na tabela
“Não vou falar, mas também não tenho nenhuma comprovação, não tenho o hábito de falar sem prova, mas muita gente me passou informações que não sei se são verdadeiras ou não.”
Hoje, em Chapecó, e domingo, contra o Sport, no Maracanã, teremos parâmetros para saber se a crise se instalou de vez ou se foi só um momento de instabilidade. Ou de oscilação, como gostam de dizer os “professores”
A linda torcida tricolor de Brasília, das mais atuantes e apaixonadas do país, merecia muito mais. Mas é bom que se diga: não há nada perdido. Em futebol, cada semana é um ano
Espero que o Fluminense retome aquele futebol forte, de pressão, de troca de passes, de deslocamentos, que vimos após a Copa do Mundo. Uma esperança: Chiquinho não viajou. Um desespero: Fabrício foi para Brasília
Respeito para com os tricolores de todo o Brasil e principalmente os de Brasília, tão apaixonados e com raras oportunidades de ver um jogo em seu estádio local – desta vez, ainda pagando ingressos caríssimos em mais um show de genialidade administrativa
Voltando ao Fluminense, o que esperamos é que essa vergonha não se repita, que voltem a jogar como antes, com vontade, que briguem pela vitória, que honrem a camisa do nosso clube, assim como honram a conta bancária
Em agosto de 2009 o Fluminense vivia um de seus maiores martírios. Virtualmente condenado à série B, passava dia após dia sendo humilhado pelos noticiários. O resto da história você já sabe
Só uma vitória convincente contra o combalido Botafogo no domingo poderá servir para diminuir os sentimentos de raiva e repulsa que imagino que a grande maioria da torcida, na qual me incluo, deve estar sentindo nesse momento.
Enfim, não somos a reedição da Máquina Tricolor. Por outro lado, não somos o Íbis que tentam nos impor. Saibamos enxergar com equilíbrio as armadilhas de Fausto que nos levam à soberba ou o complexo de vira-latas que nos impossibilita os sonhos mais altos. Nem oito. Nem oitenta
Com todo respeito ao time rubro, mas é inaceitável o que o Tricolor ofereceu à sua torcida neste humilhante 5 x 2. Quem toma esse balaio não tem que ganhar meio milhão, nem chamar torcedor de vagabundo, nem porra nenhuma
Em seguida, O Fluminense ganhou espaço e empurrou o Coritiba para o seu campo. Então, a bola circulou pelos jogadores de meio-campo. Num momento de pressão, aos 24’ e meio, Rafael Sóbis bateu um escanteio na marca do pênalti e o zagueiro Elivélton subiu no décimo andar e mandou no ângulo. 1 x 0.
O pai com o jornal nas mãos era observado pelo garoto de 10 anos, que vez ou outra se distraía com um boneco que tinha ganhado de presente um mês antes em seu aniversário.