Desânimo (por Ise Cavalieri)

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Às vezes bate um desânimo e cansaço em alguns aspectos da vida e a sua felicidade e distração é ver seu clube do coração jogar e vencer.

É muito triste para um torcedor apaixonado ir ao estádio (ou ligar a TV) com um sentimento de derrota, mesmo que a ida seja para apoiar. Esse sentimento que toma conta não vem de um pessimismo, mas do conformismo e a falta de vontade dos jogadores em campo.

Da quase liderança para a perda de pontos importantes e de maneira infantil, entrar ou não em campo parece não estar fazendo muita diferença.

Substituições inesperadas e estranhas, um número mais do que o normal de passes errados, gols levados por bobeira.

O que há com o Fluminense?

Por mais anormal que pareça, as teorias de conspiração fazem cada vez mais sentido. Não há explicação racional pra uma queda tão bizarra de rendimento.

Quando a irreconhecível “queda” começou, parecia um Fluminense com futebol do Flamengo até então – e dói ver que até eles começam a jogar com sangue e a raça que precisam, independente de ajuda ou não de arbitragem, enquanto nós somos obrigados a presenciar onze jogadores andando em campo, como se estivessem a passeio.

Jamais estarei de acordo com a violência, agressão, pedras em carros, quem faz perde a razão e o protesto perde o foco. No entanto, não somos obrigados e nem devemos passar a mão na cabeça de jogadores que ganham super bem e, ainda assim, ameaçam não entrar em campo, tudo por cobrança da torcida. Se odeiam ser cobrados, que demonstrem respeito pelos torcedores e entrem em campo com o mínimo de vontade, pq nós, torcedores, nunca abandonamos o clube, nem mesmo em situações de extrema dificuldade.

Merecemos o mínimo de respeito.

Eterno orgulho de torcer pela instituição Fluminense; porém, decepção e vergonha tem sido os sentimentos ao ver que em duas semanas, de um time prazeroso de acompanhar virou um amontoado desanimador, sem sangue, gente que pensa apenas no dinheiro, como se já não tivesse o suficiente.

Para finalizar, sou grata ao Fred, principalmente pela sua grande participação na nossa permanência na série A em 2009, mas infelizmente vem pisando feio na bola. Entendemos as criticas aos “torcedores” que se portam de maneira errada, apelando para o uso de agressão; porém, os reais torcedores não podem ser generalizados por essa pequena quantidade que teima em achar que agressão é o caminho. É até com dor no coração que sinto que a parceria com o Fluminense chega ao fim; seu futebol (pelo menos o que jogou) fará falta, assim como seu espírito forte de capitão. Mas não pode usar esse mesmo posto a seu favor de forma oportunista: se 50 erraram (muito menos), outros milhões não… e esse milhões não merecem assistir à essa vergonha e muito menos ao desrespeito de querer apoiar o seu clube e dar de cara com os gramados vazios, porque o motim para não entrar em campo continua, de forma velada…

Saindo ou continuando, a única coisa que esperamos é que devolvam logo o nosso verdadeiro Fluminense. Jogadores, dirigentes, treinadores, tudo passa. Esse desânimo também.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @isefinato

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2 Comments

  1. O protesto pode até ter passado do limite, mas com todo respeito aos jogadores não houve agressão alguma. Os ânimos se exaltaram e alguns saíram da linha, mas em momento algum agressão. Numa situação parecida que ocorreu com o Flamengo o capitão deles foi à torcida conversar e achar um denominador comum. Nosso líder e capitão, Fred, neste momento que mais precisamos não botou a cara para dar um coletiva ou conversar com a torcida, ele poderia ter evitado caso fosse um bom líder.

  2. Também sou grata ao FRED pelo passado mas no momento presente ele em nada está contribuindo para o time… no futebol é assim: gratidão por fase. Afinal são várias fases, vários campeonatos… ST!

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