Há exatos trinta anos, o Fluminense vivia um domingo enfadonho, marcado pelas especulações a respeito da saída de Romerito das Laranjeiras, o que só viria a acontecer um ano depois
A riqueza de nossa história é o que explica nosso poliamor. Como colocar num segundo patamar a linda história de Castilho, que literalmente cedeu ao clube um de seus dedos, ou de Preguinho, cuja dedicação tornou o Fluminense campeão em vários esportes?
Pouco importava se era o gramado castigado da Lusa na Ilha do Governador, a velha Bariri ou o impraticável Godofredo Cruz. Para ele, tudo era Maracanã cheio de gente e cheirando a título. Jogava qualquer partida como se fosse a última e, mesmo que não ganhasse uma taça sequer, ia ser lembrado pela dedicação, pela raça, pela defesa das cores do Fluminense
E uma homenagem vinda de mim não poderia ser de outra forma: escrevi a “Carta ao ídolo” e a registrei em uma placa de vidro e metal, entregando-a em suas mãos, em um dos momentos mais arrepiantes de minha vida