A Flufest, Romerito e o livro (por Marcus Vinicius Caldeira)

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Sempre foi tradição no Fluminense, a festa de gala pela comemoração do clube na semana do seu aniversário. Contam os mais velhos que as festas eram de gala, mesmo, com os homens trajando fraque e as mulheres vestido longo e as pratarias francesas do clube colocadas às mesas para o jantar.

Desde 2011, passei a participar das festas. Ainda eram de gala, mas, o traje, passeio completo. Ou seja, metia o terno e gravata e lá ia eu para o sábado à noite comemorar o aniversário do Flu no espetacular Salão Nobre do clube.

Pois bem, desde o ano passado a Flu-Memória capitaneada pelos sensacionais Daniel Cohen e Heitor D´Allicourt e a gestão Peter Siemsem resolveram mudar esse roteiro. Aos moldes do FIFA Fan Fest resolver criar a Flufest, evento que acontece o dia inteiro recheado de atividades no clube e culmina com a festa no salão nobre convidando os presentes a virem com a camisa do Fluzão.

É o sonho da arquibancada vindo para dentro do clube

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A Flufest aproveita também e faz uma “vaquinha virtual” para a confecção especial de um livro sobre o clube. Ano passado a meta foi alcançada de tão longe que aproveitaram e colocaram um busto para o Casal 20 também no clube.

Esse ano o objetivo era o livro “O Fluminense somos todos nós”, falando da torcida tricolor e que tive a honra, ao lado de alguns panorâmicos (Andel, Bairral e Rodo) de poder escrever um texto.

E o livro ficou absolutamente espetacular, aliás, como todos que o Flu-Memória se propôs a fazer.

Os caras são que nem Midas.

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A Flufest começou logo pela manhã de sábado com um café da manhã que contou com a presença de alguns jogadores como Scarpa e ex-jogadores.

Além disso, o parquinho infantil estava cheio de atrações para a molecada.

Cheguei cedo com a minha esposa e meu filhão de sete meses Paulo Victor (sim, em homenagem ao goleirão). Pegamos nossos livros e pulseiras para a festa e fomos logo para o parquinho. Recreadores, churros, pipoca, cachorro-quente, refrigerante, sorvete e foto da família com o Guerreiro Tricolor e com o bolo.

Encontrei de cara amigos queridos do clube: Marcelo Fagundes (diretor social), Pedro Abad (presidente do conselho fiscal e candidato a presidente do clube), Priscila Iague, Daniel Hora do Paço e tanta gente boa que até me esqueci agora os nomes.

Um luxo.

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Ao sair do parquinho, demos de cara com o ídolo: Romerito. Trocamos um abraço apertado, e comentei a pizza que tínhamos marcado de traçar na sexta anterior e furou. Romerito pegou meu filho no colo e tiramos mil fotos.

Romerito é um ídolo máximo. Um semideus tricolor. É um privilégio, hoje, ter um ídolo meu de infância como amigo. Poder sentar à mesa com ele, tomar cervejas e falar bobagens.

Romerito é tricolor demais. Por onde vai leva com orgulho e eleva o nome do Fluminense. É sempre solícito com todos. Tira fotos com todo mundo. Podia ser arrogante como o maior jogador da história do Paraguai, um dos grandes ídolos do Fluminense e por ter jogado em times como o Barcelona e New York Cosmos. Mas, não, o rei é plebeu que nem a gente. Gente como a gente.

Romerito, você é o cara!

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À tarde ainda teve jogo de ex´jogadores com artistas tricolores, painéis com tricolores e show de Nelson e os Rodrigues banda formada por Heitor D´Allicourt, Cláudio Kote e outros.

À noite a tão esperada festa. De cara o encontro com mais amigos queridos que o Fluminense me deu: Fábio Dib (ex-tesoureiro do clube) e sua esposa, Fernanda.

Subia e escada com minha amada esposa e mais foto com o Guerreiro Tricolor. Dentro do Salão Nobre totalmente enfeitado para a festa e com o palco e os instrumentos da Blitz armados damos de cara com um enorme bolo em comemoração dos 114 anos do Flu.

E tome encontro com alguns amigos queridos e muitos tricolores de mais alto garbo. E claro, Dom Romero estava lá e bebemos, dançamos e comemos à vontade.

A Rádio Oficial Flu com Cláudio Kote, Márcio e Frajola transmitia tudo ao vivo direto para a internet.

Uma festa maravilhosa animada pelo DJ tricolor Marcelo Janot e que teve como ponto alto o show da Blitz do tricolorzaço Evandro Mesquita.

Valeu cada centavo gasto na Flufest.

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Fim

Em campo o Fluminense vence, empata, perde, ganha títulos, perde títulos como todo time gigante.

Fora de campo o Fluminense é isso: alegria, paz, inteligência, alto astral, bom humor. Infelizmente, alguns tricolores vão na contramão disso. C´est la vie.

Mas, creiam, é uma minoria.

O Fluminense segue seu gigantismo.

Não poderia finalizar sem dar os parabéns ao amigo, sócio no Panorama, estatístico, escritor, poeta… Ufa… Paulo Roberto Andel, pelo seu aniversário, hoje. Saúde, sorte, sucesso, vida longa e obrigado por tudo.

Panorama Tricolor 

@PanoramaTri

@mvinicaldeira

Imagem: mvc

 

 

 

 

 

 

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