Espero que o Fluminense retome aquele futebol forte, de pressão, de troca de passes, de deslocamentos, que vimos após a Copa do Mundo. Uma esperança: Chiquinho não viajou. Um desespero: Fabrício foi para Brasília
Respeito para com os tricolores de todo o Brasil e principalmente os de Brasília, tão apaixonados e com raras oportunidades de ver um jogo em seu estádio local – desta vez, ainda pagando ingressos caríssimos em mais um show de genialidade administrativa
Voltando ao Fluminense, o que esperamos é que essa vergonha não se repita, que voltem a jogar como antes, com vontade, que briguem pela vitória, que honrem a camisa do nosso clube, assim como honram a conta bancária
Em agosto de 2009 o Fluminense vivia um de seus maiores martírios. Virtualmente condenado à série B, passava dia após dia sendo humilhado pelos noticiários. O resto da história você já sabe
Só uma vitória convincente contra o combalido Botafogo no domingo poderá servir para diminuir os sentimentos de raiva e repulsa que imagino que a grande maioria da torcida, na qual me incluo, deve estar sentindo nesse momento.
Enfim, não somos a reedição da Máquina Tricolor. Por outro lado, não somos o Íbis que tentam nos impor. Saibamos enxergar com equilíbrio as armadilhas de Fausto que nos levam à soberba ou o complexo de vira-latas que nos impossibilita os sonhos mais altos. Nem oito. Nem oitenta
Com todo respeito ao time rubro, mas é inaceitável o que o Tricolor ofereceu à sua torcida neste humilhante 5 x 2. Quem toma esse balaio não tem que ganhar meio milhão, nem chamar torcedor de vagabundo, nem porra nenhuma
Em seguida, O Fluminense ganhou espaço e empurrou o Coritiba para o seu campo. Então, a bola circulou pelos jogadores de meio-campo. Num momento de pressão, aos 24’ e meio, Rafael Sóbis bateu um escanteio na marca do pênalti e o zagueiro Elivélton subiu no décimo andar e mandou no ângulo. 1 x 0.
O pai com o jornal nas mãos era observado pelo garoto de 10 anos, que vez ou outra se distraía com um boneco que tinha ganhado de presente um mês antes em seu aniversário.
E a prancheta de Cristóvão é repleta de opções e variações. Daí a necessidade de explorar o elenco e fazê-lo render ao máximo. Sem titularidades. Sem vaidades. Ainda não é algo que esteja construído ou mesmo declarado abertamente. O banco de reservas incomoda e a imprensa, ávida por crises, ronda à espreita para colher a bombástica declaração de insatisfação.
Vitória maiúscula, mais uma vez sem susto e com um futebol muito bom de se ver e para nós, felizardos tricolores, de torcer. É muito cedo para qualquer coisa, mas sem dúvida praticamos o melhor futebol do Brasil hoje
As praias de Natal, em especial Genipabu, são famosas por isso. Mas não é a passeio que o Fluminense vai ao Rio Grande do Norte e, sendo a Arena das Dunas, fica a pergunta: com ou sem emoção?
Agora, se pretendia trabalhar pelo Vasco, no que tinha todo direito, bastava ter se demitido do Fluminense – e então aí não estaria configurado um claro conflito de interesses, tratado com deboche e insensatez pelo próprio ao referir-se a ele como “frisson”