Poderia ter sido um pênalti, um bate-rebate deselegante. Um gol comum. Mas não. Um lance inesquecível, concluído de forma única, por um dos maiores fanfarrões da história do futebol brasileiro. E nessa frase não há nenhum demérito ao grande Renato Gaúcho. E sim mais um pouco de azar do mais querido. Um herói obscuro e introspectivo ajudaria a flapress a sepultar no passado esse momento. Quis Deus que a barriga fosse a do jogador mais midiático do país
Cinco ou seis anos épicos do Fluminense começaram com aquele toque do Magrão no Maracanã, avançaram com o passe fantástico que ele deu para Roger sacramentar o título de 2007 e estão por aí até hoje. O futebol é um segundo entre a fé, a glória, o drama e a história
Nossos ídolos têm atestado de caráter, não meramente de sucesso. O sujeito que gosta do clube apenas porque é vencedor não gosta do clube, gosta de vencer. O Fluminense é vencedor, mas a paixão de sua gente já provou atravessar os mares agitados da derrota, até da sarjeta
Fluminense lança uniforme em homenagem aos 20 anos do “gol de barriga” de Renato Gaúcho, com a inscrição “25 de junho de 1995” logo abaixo do escudo do Flu. Com título […]
Para quem não o conhece, aquele é o Fluminense. Para quem o conhece, aquele foi o Fluminense. Para quem conhece e ama, lá estava ele e seu poder de rejeitar a soberba
Renato correu solitariamente para a direita – era a única pessoa em todo o estádio que sabia ter feito o gol. Todos imaginaram que o chute de Ailton tinha entrado direto
Nelson Rodrigues, Chico Buarque, Cartola, Fernanda Montenegro e Gilberto Gil, amam ou amavam o futebol. Quem sou eu para rebatê-los? Todos tricolores. Há algo de magnífico e diferente em Laranjeiras…