O Fluminense mostrou sua força (por Marcelo Savioli)

Amigos, amigas, a lição do jogo de hoje está longe de ser uma novidade. O time do Fluminense é forte e mostrou isso diante do Cerro.

Vamos combinar que o fim do nosso azar nos sorteios contribuiu bastante para que já comecemos as oitavas de final dando um passo maiúsculo para as quartas. O Cerro está longe de ser uma força competitiva na América do Sul no momento atual.

Não obstante, um time que obtém uma vitória como a de hoje em quartas de final de Libertadores atuando fora de casa precisa ser analisado com o devido critério. Quanto mais quando somamos a isso o fato de esse mesmo time ter chegado a essa fase ganhando um dos grupos mais difíceis da competição.

Somando-se a isso, ainda, o fato de o Fluminense ter eliminado a forte equipe do Bragantino da Copa do Brasil, não sem expressivos méritos, temos um desafio no que tange à análise dessa realidade.

Eu tenho sido repetitivo na análise das escalações do Fluminense desde o ano passado. Acho que não vale insistir, mas é preciso destacar a boa atuação de Nenê quando é peça de uma engrenagem em que temos jogadores intensos, capazes de imprimir velocidade ao jogo e com qualidade técnica para decidir.

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É só isso que a gente sempre pede do Fluminense, que não nos brinde com aqueles 15 ou 20 minutos de pressão e um resto de jogo deplorável, como aconteceu contra o Athlético PR. O Fluminense, no jogo de hoje, diante de um adversário mais fraco, criou cinco ou seis oportunidades de gols em menos de trinta minutos da etapa inicial.

O Fluminense voltou para o segundo tempo e liquidou a fatura atuando, como fora contra Ceará e Sport, de forma ofensiva durante quase 90 minutos. Quem joga mais perto do gol está mais perto da vitória. O Fluminense atuou perto do gol. Mais uma vez, criou oportunidades em profusão, muito mais que o adversário. Essa é a receita do futebol bem sucedido.

Tirando isso, André é uma importante conquista, porque não podemos jogar uma temporada com dois excelentes volantes. Precisamos de pelo menos três. E agora nós temos. Quando substituímos Gabriel Teixeira por Luis Henrique no intervalo e o time ainda consegue subir de produção, é porque temos elenco para pensar grande na temporada.

Enfim, não há muito que falar do óbvio. O óbvio por si se explica e espero que Roger e seus superiores o tenham enxergado, como a torcida, a mesma que nunca deu dois treinos na beira do campo.

O Fluminense pode conquistar a Libertadores? O Fluminense pode conquistar o que quiser, assim como pode não conquistar nada, até porque não há um único adversário que assine embaixo nas nossas pretensões. Eles cá estão para atrapalhar nossos planos. Convém que demos consistência aos nossos planos com decisões acertadas e a luta em campo que vimos hoje e em todas as jornadas.

Talvez estejamos vivendo um momento muito especial. Assim o dizem os indicadores, mas é preciso seriedade e compromisso com resultados. Os erros estão claros e não podem ser repetidos. Quanto aos acertos, há muitos realizados e outros tantos a realizar e é isso que nos levará ao triunfo, caso ele venha.

Vira a ficha e vamos pensar no Grêmio, porque também devemos desejar ardentemente a conquista do pentacampeonato brasileiro.

Saudações Tricolores!

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