Taí o Fluminense para mais um jogo, destes que encerram a temporada de 2015, nesse horariozinho sem vergonha de sete e meia.

Enfrenta o Grêmio na Arena, a dureza de sempre, mas o nosso time tem conseguido resultados legais por lá.

Um empate cai bem neste novembro que já voa, traz e leva gentes enquanto o futebol escorre.

Véspera de feriado (por aqui, acolá e em outros lugares; noutros, não ou talvez).

Empate? Você é tricolor, ora! Tem que querer vencer sempre.

Claro que o sentimento comum é esse, mas aquela palavrinha tão escassa nas Laranjeiras nos últimos tempos não nos deixa mentir: lucidez.

Vencendo lá, que maravilha! Não vencendo, um pontinho é bacana.

Eu também quero mocotó.

Celebrar a alegria, a beleza, a maravilha das mulheres, desde o tempo em que Erlon Chaves botava o Maracanãzinho para ferver – e, por isso mesmo, acabou em cana. Coisa dos anos de chumbo, cheios de racismo. Mas agora é 2015 e o mocotó passa a ser uma vitória feliz do Fluminense. Melhorar os ânimos. É claro que o racismo continua. O ser humano estraga o mundo.

Vinicius pediu para não jogar. Há um impasse contratual. Está sem cabeça – $.

Isso acontece no futebol há tempos – o Deley mesmo ficou de fora de uma decisão, a de 1984, por causa de problemas – sejamos sinceros, os clubes faziam o que queriam com os jogadores, agora é apenas o contrário.

Um bom jogador, boa visão, às vezes superestimado por certa carência de parte da torcida, acostumada a grandes superações de 2008 a 2012, seja para escapar da morte ou conseguir grandes taças.

Três anos de seca e o maizomeno vira craque fundamental.

É tratar de fechar 2015 com dignidade e fazer um 2016 bem diferente dos tempos recentes. Em quase tudo.

Para saber mais do Erlon Chaves, você pode clicar AQUI.

Que tal ajudar a combater o racismo? Visite no Facebook Senti na pele, a página organizada pelo nosso camarada de PANORAMA Ernesto Xavier. O mocotó é para todos.

Panorama Tricolor

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Imagem: exulla