Quem curte futebol e espiou ontem o jogo da TV aberta, deu de cara com mais uma péssima atuação do Botafogo. E é aí onde mora o perigo: desesperado, o Alvinegro precisa vencer de qualquer maneira, sendo o próximo jogo contra o Fluminense, na próxima manhã de domingo.

A amplitude de pontos entre o famoso G4 e o Z4 é muito pequena, de apenas oito pontos. Ou seja, um time que vença dois jogos seguidos tem potencial para ganhar várias posições na tabela, assim como o contrário para quem perde dois confrontos sucessivos.

Além da magia do clássico, que por si só já merece todo respeito e atenção, uma estranha sina persegue o Fluminense desde o início da era dos pontos corridos, em 2003: a incrível capacidade de perder pontos para times que se encontram na zona de rebaixamento, independentemente da campanha. Até quando foi campeão em 2010 e 2012, o Flu tropeçou.

A sete pontos da liderança, a apenas dois do G4 e a seis da ZR, levando-se em conta que nem todos os times têm o mesmo número de partidas disputadas, o Fluminense disparou uma goleada sobre o Coritiba há três dias, o que sempre será comemorado, mas não convenceu a maioria da torcida devido a mais uma atuação claudicante do Tricolor, que poderia ter tomado três gols tranquilamente.

Torcer, todo mundo torce (com exceção dos espíritos malignos que só veem vantagens pessoais em primeiro lugar). Isso é uma coisa. Outra é refletir sobre o universo tricolor e os oito anos de quase seca do clube, já muito falados e debatidos neste PANORAMA e em outros veículos da internet tricolor que se pautam pela credibilidade – a minoria. E criticar o cumprimento de péssimas atuações não é tarefa de quem torce contra, mas de quem possui lucidez. E só.

O Clássico Vovô é importantíssimo. Ele pode colocar o Fluminense em situação bem mais confortável ou em risco. É difícil imaginar que um sistema de jogo surja de hoje para a manhã do próximo domingo, mas a torcida pelos três pontos é permanente e, quanto mais rápido o Flu puder acumular pontos que o livrem da pior ameaça, melhor.

O Botafogo está mal, mas o clássico precisa ser encarado com seriedade máxima.

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A camisa rosa do Fluminense é muito bonita. Mais um belo gol da fornecedora Umbro.

Não se pode levar a sério qualquer alusão homofóbica à novidade. Pode até não parecer no Brasil, mas estamos em 2020 e não dá mais para se perder tempo com essas besteiradas.

A bela camisa poderia ter sido alvo de uma ação especial para os sócios. Não sei dizer se aconteceu ou acontecerá, mas seria muito bom ver os sócios valorizados, sem detrimento do restante da nossa imensa torcida. O Sócio Futebol precisa ser valorizado.

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Há dois dias, a torcida do Fluminense foi generalizadamente chamada de ridícula e esquizofrênica por dois lambe-sacos no programa Redação SporTV, por conta de cobranças – pacíficas – feitas ao jogador Digão na saída da vitória sobre o Coritiba. O próprio jogador se despediu dos torcedores com o sinal de polegar, urbanamente.

A direção tricolor tomou alguma providência a respeito ou concordou com a fala das duas maritacas ao vivo em rede nacional?

Em tempo: a colocação da ambulância sobre a faixa de protesto foi mais uma patetada institucional de um clube que deveria estar mais preocupado com outras coisas, como não rifar mais jovens jogadores promissores para pagar acordos judiciais que se acumulam na sede, afora jabás literalmente falando.

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Dobre a língua e tome vergonha na cara quem diz que este PANORAMA torce contra o Fluminense. Guarde-a na própria boca ou em outro compartimento de maior satisfação.

Pelo Fluminense, e somente por ele, sem acordos com candidatos e grupos políticos, sem promessa de cargos e “projetos aprovados”, sem vassalagem e claque que outros assumem sem pudor, o PANORAMA já chegou ao cúmulo de torcer pela Flusocio, pela Tricolor de Coração, por Peter Siemsen, por Pedro Abad, pelo atual presidente e até pelo site número um em manipulação e escroqueria, dentre outros menos votados.

Errar é humano. Persistir no erro é ofício de otário. E como o PANORAMA não é lugar de otário, paramos.

Chega de farinha mofada do mesmo saco.

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Prestigiem o História Tricolor no Facebook, coordenado pelo historiador Felipe Duque. É hora de apoiar os profissionais que valorizam o Fluminense sem se servir dele.

Panorama Tricolor

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