Volta Redonda 1 x 1 Fluminense (por Marcelo Savioli)

Amigos, amigas, uma estreia mais ou menos dentro do esperado. Jogo equilibrado contra o bom time do Volta Redonda, que, infelizmente, bateu na trave em seu projeto de alçar suas cores à Série B do Campeonato Brasileiro.

Nossa escalação não foi das melhores e começamos o jogo colhendo os frutos das escolhas, como já nos é peculiar, mas chegamos ao primeiro gol graças a um momento em que impomos severas adversidades à saída de bola adversária, que em muito lembrava a nossa própria, mas sem a mesma perícia.

Enquanto o próprio Fluminense levou muito tempo para se sentir confiante para colocar em prática o seu modelo de jogo, mas acabou mostrando qualidades nesse sentido, principalmente na segunda etapa. Gostei muito, nesse período, da movimentação e das ações de Edinho, que lembrou muito o trabalho feito por André.

Quando conseguimos sufocar a saída de bola do Volta Redonda, fizemos o gol, com Lelê assinalando seu primeiro no campeonato, com boa atuação, assim como João Neto, que mostrou ótima dinâmica de jogo e quase o decidiu no último minuto, quando a peleja já se encontrava empatada.

Destoou no ataque Isaac, que perdeu o duelo com o veterano Wellington Silva e tomou algumas decisões erradas. Nada que possa tirar da mesa as fichas que nele apostam. O que precisamos é de paciência, pois empatamos com um time que é aspirante a chegar entre os quatro semifinalistas do Flamengão, tudo isso com jogadores que não figuram, pelo menos por ora, entre os principais de nossa constelação campeã da Libertadores e vice Mundial.

Luan Freitas, a lenda urbana tricolor, deu o ar de sua graça, depois de anos de expectativa, e mostrou que é capaz de cumprir aquilo que dele se espera. Foi uma ótima notícia em campo, controlando o setor defensivo, mostrando técnica e inteligência em todas as ações.

O melhor em campo talvez tenha sido o arqueiro Vitor Eudes, que pegou a cobrança de pênalti do Volta Redonda e o rebote, tendo feito, ainda, grande defesa na segunda etapa. O gol de MV foi produto de um arremate indefensável para qualquer um.

O time de hoje, que nos representará até os confins da Taça Guanabara, mostrou que pode dar conta do recado. A questão é saber como se comportará diante de adversários que não estejam dispostos a trocar socos e pontapés conosco, como fez o Volta Redonda.

Espero mais ousadia de Arthur nos próximos jogos, embora tenha sido compreensível sua dedicação em se adaptar à dinâmica de jogo, buscando mais fazer a bola rolar. Não dá para falar de todo mundo, mas temos tempo e jogos para isso. Diante do desafio com que nos defrontamos, com as forças que tínhamos, foi uma boa atuação.

Na espera dos próximos passos e na expectativa de um ano glorioso.

Saudações Tricolores!

2 Comments

  1. Faltou um comentário com mais destaque para Felipe Andrade, fez um ótimo jogo nas fases defensiva e ofensiva, praticando com qualidade o propalado “box-to-box”, nada mal para um especialista de defesa.

  2. Já fiquei irritado com o Marcão na escavação, penso que há opções melhores que Alexandre e Cristiano. Mas no geral, gostei do time.

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