Mas levando para o lado futebolístico, respondo em nome da torcida tricolor: não, não queremos bacalhau! Aliás, queremos mais é que o bacalhau vá pra… Além-mar! Mesmo com a volta do nosso velho conhecido Cazalbé, o time de São Januário hoje é uma equipe muito fragilizada e sua ilusão de bom começo de ano foi esbarrar logo na mulambada e cair de vez em Bangu. Clássico é clássico? É! Mas dessa vez concordarei com Marcus Vinícius Caldeira: Fluminense 4×0.

Ok, caso isso não ocorra terei que dar minha cara a tapa. Mas estamos aí pra isso mesmo. Thiago Neves está fora por sinusite, Gum e Deco ainda se recuperando, porém é bem provável que o quarteto Cavalieri, Jean, Nem e Fred esteja em campo. Para completar o Fluminense, Wagner deve começar e a dúvida está entre Felipe, Marcos Júnior ou Edinho. Pode ser que vejamos o time mais ofensivo (ao menos no papel) que vimos em campo esse ano ou pode ser que o trio de cabeças-de-área sem concretize novamente.

Engana-se quem acha que o jogo será em ritmo de folia. Mesmo que as torcidas não apareçam (e não devem aparecer mesmo, afinal clássico em pleno Carnaval é coisa pra turista), o Vasco precisa desesperadamente mostrar serviço, enquanto que para nós é parte da preparação para a Libertadores. Ou seja, todo mundo quer sambar pra frente e buscar seu lugar de destaque no carro abre-alas.

Voltando ao célebre vascaíno, acredite se quiser, essa história de jogar o bacalhau para a plateia acabou se tornando uma das mais geniais ações de marketing no Brasil, pois salvou a pele do seu maior patrocinador, alavancando as vendas do peixe nas Casas da Banha. Se ainda estivesse vivo, talvez inventasse algo para salvar seu time do coração, pois no que depender do Fluminense, a agremiação dos cruzmaltinos da colina vai cair para o grupo de acesso.

ST!

Nos acréscimos:

– Meu compadre Paulo-Roberto Andel já disse tudo no seu texto, então só me resta cantar: “Uh, vem que tem, são os moleques de Xerém!”

Rodrigo César, o Rods

Panorama Tricolor

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