Vergonha parlamentar (por Marcelo Vivone)

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Mais uma vitória da chamada bancada da bola no Congresso. Foi aprovada na quarta-feira pela Câmara dos Deputados a MP que garante benevolente renegociação de dívidas dos clubes nacionais sem qualquer contrapartida.

Basicamente o texto dá privilégio aos clubes, muito mal administrados e com enormes dívidas com o Estado, e seus dirigentes de generosa renegociação de dívidas, sem que seja previsto qualquer tipo de punição às entidades que descumprirem o que assinarem e também ausência de responsabilização das pessoas responsáveis por tal ação.

Ou seja, os deputados (é sempre bom lembrar, representantes eleitos por nós mesmos) utilizaram nosso dinheiro advindo da pesada carga tributária que pagamos, para financiar a perder de vista as dívidas contraídas pela irresponsabilidade fiscal dos nossos clubes de futebol.

A contrapartida que tem o povo para essa benesse é a de que aqueles clubes e dirigentes que não cumprirem o combinado nada sofrerão. Nenhuma pessoa vai responder legalmente por seus atos e nenhum clube vai ser punido com alijamento, rebaixamento ou sequer perde de 1 mísero ponto em competições.

Fantástico não?

Depois ninguém sabe explicar o porque do vexame na Copa de 2014.

Ao invés da vergonha que sofremos em junho ser o catalizador de um trabalho sério de diagnóstico das muitas mazelas do futebol brasileiro, envolvendo CBF, entidades regionais e clubes, e de busca de soluções a curto, médio e longo prazo para o que for encontrado, o que está sendo realizada é nova farra com o dinheiro público e liberação de qualquer responsabilidade para os dirigentes. Mais do mesmo.

Calmaria nunca

Em termos de Fluminense parece impossível existir um final de ano tranquilo. Se esse ano, depois de muitas temporadas, chegamos às últimas rodadas do Campeonato Brasileiro sem chance de título ou sequer de vaga na Libertadores e não lutamos contra o rebaixamento, terminamos o ano com o ambiente em convulsão por conta do fim da parceria com a Unimed.

Nesse período do ano é normal que as redações procurem, cacem “furos” sobre transferência de jogadores. Com a saída do antigo parceiro ou investidor, a imprensa foca boa parte de suas atenções para o Fluminense. E como sempre, nossa imprensa isenta está ávida para tumultuar o ambiente das Laranjeiras.

Em curto período de tempo, uma série de entrevistas busca “analisar” o clube. Para isso, foi dado espaço na mídia para o antigo presidente Horcades, Delei e, por fim (até agora), Renato Gaúcho. Por grande coincidência, todos esses nomes são, evidentemente, críticos ao atual presidente do clube. Mas é só coincidência.

Cabe ao torcedor Tricolor um mínimo de discernimento para não se deixar manipular por esses factoides criados pela grande mídia. À essa altura, depois de tantos exemplos crassos de irresponsabilidade e manipulação de informações sempre contra o Fluminense de boa parte da nossa imprensa esportiva, seria natural para mim imaginar que nossa torcida não se deixaria influenciar pelo que ouve e lê nesses meios. Infelizmente, minha crença cai por terra ao acompanhar as mídias sociais.

É importante, fundamental, que nós estejamos atentos e atuantes na cobrança à diretoria de um planejamento bem realizado para 2105, não há espaço para mais erros. Mas é também imperativo que não sejamos influenciados por essas desinformações criadas unicamente para tumultuar o ambiente do clube. Discernimento é fundamental.

Panorama Tricolor

@Panoramatri @Mvivone

Imagem: widipedia.org

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1 Comments

  1. Amigo, a imorensa não precisa criar factoides para tumultuar o Flu, o Peter já cuida disso, tumultuando desde q assumiram, ou se esquecem da fritura do Muricy ou do Emerson e pir fim da sacanagem e do desrespeito com Dr. Celso, q tirou o Flu do fundo do poço, e onde estava esse imbecil q preside o clube, attrapalhando assinando contrato fajyto e prejudjicando o clube, como fez a extinta vanguarda tricolor q nos levou a 3a divisão, e q agirz trav d outro nome quer nos levar ao fundo d novo

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