Uma doce rotina (por Bruno Faraj)

Tricolor de coração,

Vendo toda essa euforia em torno do meu Fluminense, não como não lembrar da minha infância sofrida como torcedor do Tricolor das Laranjeiras.

Meu maior orgulho naquela época era assistir pela televisão o Flu ganhar jogos fora de casa e eu pensava: “Caramba, o Brasil inteiro viu meu time vencer hoje, que orgulho!”.

Os anos passaram e a coisa piorou, tomou um rumo inimaginável.

Foi difícil sustentar as brincadeiras dos rivais e engolir os intermináveis rebaixamentos.

Vexames em pleno Maracanã, noites de choro e, em paralelo, vendo os rivais acumulando canecos. Eu pensava “um dia seremos nós?”…

Um amigo à época me disse que, para o Fluminense voltar a ser respeitado, teria que vencer um campeonato de nível nacional, mas quando lembrava da minha infância sofrida era algo inviável naquele momento.

Veio 2007 e, com ele, o tão sonhado titulo nacional; abriu-se ali a porta da esperança e as mudanças extraordinárias que passaria o Fluminense.

Estamos agora na iminência de mais um titulo brasileiro no currículo, seria o segundo em três temporadas, o terceiro nacional em seis. E volto a perguntar, era possível imaginar isso na infância? Não, não era!

Hoje, ser tricolor é motivo não só de orgulho; tornou-se fácil discutir de futebol, tamanha nossa grandeza.

Torcemos para um time que se nega a perder.

Garanto que tem que ser muito bom pra vencer o tricolor em qualquer campo que seja jogado. Os rivais Galo e Grêmio até foram capazes disso, mas jamais tiveram nossa regularidade e, por isso, estamos pleiteando mais um triunfo.

Lembrar da minha infância e olhar para o presente me deixa bastante satisfeito, principalmente porque sei o quanto sofri no passado. Por exemplo em 1998, quando o caderno de esportes do Jornal Extra dedicou todo seu espaço ao descenso tricolor. Cheguei a guardar por alguns meses o jornal para mostrar a evolução e transformação que sempre acreditei que o Fluminense viveria.

Taí, está feito!

É a nossa era, uma nova era feita de conquistas, craques, organização, planejamento e muito mais.

O Fluminense cresce a cada ano e voltou a ser o “timinho” que no passado ganhava seus jogos por 1×0, mas ganhava e colecionava façanhas. Hoje despertamos o sentimento mais repugnante que o ser humano pode ter em relação ao próximo: a inveja!.

Podem tremer rivais, temam pelo nosso crescimento e pelo nosso futuro. O Fluminense despertou há mais ou menos 12 anos atrás e agora, da sua maneira, de forma humilde, vai sempre ser reconhecido por todos.

Ser tricolor hoje é fácil, é gostoso, é vibrante, é apaixonante.

Vamos com tudo, Fluzão!

 

Bruno Faraj

Panorama Tricolor/ FluNews

@PanoramaTri

Contato: Vitor Franklin (sempre em grande fase)

3 Comments

  1. AMIGO BRUNO..ESTAMOS INCOMODANDO E MUITO A TODOS HÁ TEMPOS….

    GRANDE POST COMO DE COSTUME

    ANSIEDADE PARA O TETRA..CONTAGEM REGRESSIVA……..

  2. Como eu sou um pouco mais velho posso dizer que vi três fases na minha vida de tricolor. Quando criança e jovem, o Flu ganhava tudo. Tinha o hábito de ser campeão. Tinha um torcida muito maior que hoje, uma das maiores do Brasil. isso durou até meados da década de 1980. Depois do tricampeonato carioca e do bi brasileiro vi a nuvem negra baixar nas Laranjeiras. Só timinhos medíocres e nada de títulos. Foi uma tristeza só, cujo ápice foi a queda para a terceira divisão. Hoje voltamos a desfrutar de prestígio, que espero pardure por muitos e muitos anos, senão eternamente.

  3. é uma grande verdade tenho 48 anos
    virei tricolor em uma familia em só minha mãe era fluminense
    e os amigos todos torcendo pelo maior rival

Comments are closed.