Subindo (por Marcus Vinicius Caldeira)

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Mais um jogo desta sequência de jogos no Maracanã, o terceiro seguido no estádio mais famoso do mundo e seguimos invictos, com três vitórias e um empate (contra o Corinthians). Com a bela vitória sobre o Flamengo, no domingo anterior, na raça, na técnica e jogando com um a menos desde os cinco minutos do segundo tempo, a torcida se empolgou e foi em bom número para o Maracanã. Em torno de 28.000 tricolores foram ao estádio, cantaram o tempo tudo e empurraram o Fluminense para mais uma vitória.

O time que entrou em campo ontem foi praticamente o mesmo que enfrentou o rival carioca, com a exceção de Breno Lopes pela lateral esquerda no lugar do Geovanni, expulso no clássico.

O time jogou no mesmo esquema, com a mesma pegada e muito bem compactado. A diferença é que tivemos a maior posse de bola que o adversário, diferente do jogo passado onde a mesma foi na maior parte do tempo do Flamengo.

O Coritiba, na zona do rebaixamento, jogou fechado com duas linhas de quatro e às vezes mudava para o 4-1-4-1. Atacou muito pouco durante o jogo todo. Apesar da posse de bola, o Fluminense tinha dificuldade de furar o bloqueio adversário. Mas jogou em cima, pressionando e criou uma ou outra jogada de ataque. 

O gol veio em uma falha bizarra do jogador Helder do Coritiba, ao sair jogando errado na zaga e entregando a bola no peito do Fred. Este dominou e tocou com categoria para Vinicius – o melhor em campo – chutar de primeira sem chance para o goleiro.

O segundo tempo começou do mesmo jeito que terminou o primeiro: Fluminense com o domínio e jogando em cima do adversário, que limitava a se defender. Logo de cara Vinicius fez uma bela jogada, mas chutou em cima do adversário em escanteio. Na ida para a cobrança pediu apoio da torcida. Nem precisava. Esta apoiou e cantou o tempo inteiro. Vinicius ainda deu um peixinho num lance seguinte. Fred deu um voleio dentro da área. O Coritiba ia botando atacantes para jogar, mas não conseguia assustar.

Os jogadores do Flu foram sentindo o cansaço, reflexo do esforço do último domingo, e foram sendo substituídos. Primeiro Vinicius, para a entrada de Magno Alves. Depois Pierre no de Wagner e, por fim, Marco Junior no lugar de Gerson.

E eis que aos quarenta minutos, Breno Lopes – que fazia uma boa partida na parte defensiva, mas era cornetado pela torcida – tabelou com Edson e cruzou na medida na cabeça do baixinho marrento Marco Junior, que cabeceou sem chance para o goleiro adversário dando números finais ao jogo: dois a zero.

Vitória justa, sem sustos, do melhor time sobre outro mais fraco. Vitória que decreta a subida na tabela do Flu, que encosta no G4 e fica a dois pontos do líder.

O Fluminense é o que salva este mar de mediocridade atual em que se encontra o futebol do Rio de Janeiro, que tem um presidente de federação mafioso, um time na segunda divisão e dois, no momento, na zona de rebaixamento sem que nenhum deles tenha ganho jogo algum.

Entretanto, é muito cedo para qualquer prognóstico.

É jogo a jogo.

Todos ao Maraca domingo, para empurrar o time em mais uma vitória.

Até lá.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @mvinicaldeira

Imagem: pra

2 Comments

  1. Que o elevador não pare de subir.

    A torcida me lembrou a arrancada de 2009….de arrepiar.

    Já é nítida a mudança de postura do nosso time, com isso, que continuem assim…garra, foco, se oba oba e humildade. Quem sabe após a meta batida que é os 47 pts….não briguemos por coisas maiores neste ano de reestruturação.

    ST.

  2. Comentários bem coerentes sobre o jogo e atuação da torcida. Que o Marketing do Clube e a diretoria, sejam mais firmes e cobrem do consórcio melhor atendimento ao torcedor. Senão, não adianta nada.
    Abraços e saudações Tricolores.

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