“Silêncio na favela…” (por Marcus Vinicius Caldeira)

Mais um Fla-Flu neste campeonato brasileiro, mais uma vitória do Flu por “um a zero” e mais um gol de Fred.

Aliás, um “golaaaaaaaaaaaaaaaço”!

A história se repete. Aliás, sem surpresa, pois ganhar Fla-Flu é normal, né?

A torcida do Fluminense foi animada para o Engenhão e em bom número. O astral estava excelente, principalmente na superior com a volta da permissão da entrada dos instrumentos da Legião e com a união da mesma com Fiel, Garra e Flunitor. Nossa torcida não parou de cantar um segundo, diferente da torcida adversária que ficou calada o primeiro tempo inteiro e boa parte do segundo. Os queridinhos da mídia se comportaram como se estivessem num enterro… E estavam! O Fluminense enterrou a alegria tímida por conta de duas míseras vitórias que o adversário obteve. Já tinha órgão de imprensa falando em G-4 para eles. Inacreditável!

O Fluminense foi para campo com quase o time titular inteiro. Só Leandro Euzébio não jogou e em seu lugar entrou o Digão. E o Flu foi logo tratando de impor seu jogo de toque de bola e saídas em velocidade com o Wellington Nem. Logo cedo encontrou o seu gol. Lá pelos quinze, Deco descolou um cruzamento primoroso a média altura e Fred emendou com um voleiro sensacional, fazendo um gol antológico! Era tudo que o esquadrão do Abel queria!

Como no primeiro turno, o Fluminense passou a tocar ainda mais a bola e marcar atrás tentando armar um bote para o contra-ataque. Só que o advesário não conseguia agredir muito. Só o fez de fato uma vez, num lance em que Cavalieri foi pro abafa. No mais, o Fluminense teve o controle do jogo  em todo primeiro tempo!  Enquanto a torcida do Flu cantava a do Fla se calava!

Logo no início do segundo tempo, Thiago Neves soltou um canudo na trave em cobrança de falta. Antes dos vinte, meteria uma bola no travessão, também em cobrança de falta. A partir daí o Fluminense recuou demais e deu campo demais para o Flamengo que esbarrava em suas próprias limitações. Nem saiu com cãimbras para entrada de Marcos Junior. Thiago Neves e Fred sairam, também por cansaço, para entradas de Wagner e Diguinho. Neste momento Deco passou a jogar mais na frente.

E, aos quarenta minutos, de tanto o Flamengo ficar com a bola e atacar, conseguiu um penâlti em mais uma falta boba de Diguinho. Wagner Love pipocou para a cobrança e deixou para Botinelli que cobrou para a defesa do monstro Cavalieri. Logo em seguida o camisa 99 da Gávea faria um gol, mas que foi bem anulado pelo bandeirinha por impedimento.

O juiz ainda deu cinco minutos de acréscimo para tentar matar todo mundo do coração, porém o placar terminou “um a zero” mesmo pro Flu. Um digno Fla-Flu!

Vitória incontestável, por mais que tenhamos tomado um sufoco no final. O Fluminense manteve o controle da partida em boa parte do tempo. Para completar, a rodada foi sensacional com os empates de Atlético/MG, Grêmio e São Paulo.

Abrimos seis pontos de vantagem do segundo colocado e nove pro terceiro.

O profeta reaparece como  em 2010 e já solta um risinho maroto no canto da boca como quem diz: “Seremos campeões”.

Marcus Vinicius Caldeira

Panorama Tricolor/ FluNews

@PanoramaTri @mvinicaldeira

Contato: Vitor Franklin

7 Comments

  1. Bom dia amigos do Panorama Tricolor! Fomos apresentados ao site de vocês pelo Marcus Vinícius Caldeira, via Facebook, e gostaríamos de divulgar nosso projeto de publicação do livro “Confissões de um Gigante”, biografia baseada em depoimentos do atleta João Coelho Netto, o “Preguinho”, campeão em diversas modalidades pelo tricolor das Laranjeiras e autor do primeiro gol de nossa seleção brasileira de futebol em Copas do Mundo, fato que se deu em 1930, no Uruguai; o livro relata histórias, a maioria inéditas, de sua infância e de seus irmãos, e a incrível trajetória vista pelo seu ponto-de-vista, depoimentos que foram dados ao meu pai, o jornalista Waldir Barbosa, alguns anos antes dele morrer. Brevemente estaremos no programa do Marcus para contar alguns “causos” desde atleta e ser humano excepcional. Abraços e saudação tricolor, a caminho do tetra, Waldir e Waléria Barbosa

  2. Marcus,

    Engraçado que na TV, aquele narrador que é tricolor mas que já entrou no esquema da Globo Produções, não parava de dizer que a torcida adversária não parava de cantar e empurrava o time.

    Um lixo né. Mas nada diferente do que já estamos acostumados.

    Um abraço.

  3. Saudações Marcus,

    Estava eu na SUPERIOR (mais perto de céu) com visão privilegiada para as redes defendidas por Felipe, aliás me recuso a assistir jogos na inferior, poderiam ter inventado um nome melhorzinho para a parte de baixo das arquibas, e fui testemunha quando o tempo parou para que Leonardo, Michelangelo e Caravaggio, juntos, pudessem imortalizar o voo de Fred. Dirão os idiotas da objetividade que aquilo foi um gol.

    Segundo tempo, parto para a outra ponta da superior e lá de longe ouço o apito soar marcando o pênalti contra nós. Rapidamente procuro por Diego no meio daquela confusão e vejo o Paredão sorrindo de orelha a orelha. Alguém já viu o Homem de Gelo sorrir? Pois, eu vi! Virei para meu amigo, ao meu lado, e disse: – Ele vai defender.

    1 x 0, três pontos e o resto é folclore que os manipuladores insistem em vender, há quem compre.

    Seremos campeões e quem ninguém, jamais em tempo algum, ouse duvidar do FLUMINENSE.

    STRI.

    1. O Diego Cavalieri é um monstro, Natarelli! Seremos campeões! Saudações Tricolores!

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