Unanimidades são sempre esquisitas. Seedorf, o maravilhoso. O cracaço, o queridinho. Até que começam a surgir as críticas. Tem início a “demonização seedórfica”. Todos em busca de uma fofoca, de um pecadilho para publicar. É exatamente esse o momento atual. Já vimos momentos como esse várias vezes. Uns mais claramente, outros não. Mas percebe-se nitidamente a virada no estado das coisas. O engraçado é que o ponto de inflexão da relação não se deu quando Seedorf fez a sua verdadeira besteira: bater num companheiro de equipe. O pecado foi vetar Vitinho de dar entrevista num intervalo de jogo. Fazendo isso, mexeu no vespeiro. Segue o garimpo. Imprensa ávida pelo fígado do cara.

O Dedé entregou um jogo ganho, no qual o seu time iria certamente fazer mais gols e liquidar a eliminatória da Copa do Brasil. Cometeu um erro grosseiro e deu um gol de presente. Desestabilizou o time inteiro com seu erro e, por sorte, não causou prejuízo ainda maior. A imprensa do Rio caiu de pau, sem dó. Mas dessa vez com um objetivo distinto: tentar tirar de jogo um jogador importante da equipe adversária do queridinho da imprensa e tentar classificar o time que vende jornal. No entanto, pode ser um grande tiro no pé. Há pessoas que se encolhem sob pressão. Outras se superam. No jogo do fim de semana, Dedé marcou o 1º gol de seu time e teve boa atuação. Torçamos para que faça a partida de sua vida na quarta-feira!

Mano Menezes está no limite, a ponto de cair em desgraça. Agindo como Professor Pardal, mexe na equipe a cada partida e não conseguiu, até agora, fazer com que o time tenha um padrão mínimo de jogo. Se perder no meio da semana, vira a bola da vez.

Sheik e Professor Tite, seu chefe. Este, ao invés de segurar a barra de seu comandado, deu uma declaração em que diz que as diferenças de um atleta não podem perturbar o trabalho dele. Ora, bastava juntar o time e mostrar apoio ao cara, goste ou não de suas atitudes. Ao dar essa declaração, o Professor tira o seu da reta e lança o Sheik ainda mais às feras, pois atribui a desestabilização do time (que perdeu jogadores e não está produzindo nada) ao fato extra-campo. Esquece que o Sheik ganhou aquela Libertadores quase sozinho, fazendo chover em campo. Nessas horas é que se vê quem é amigo.

Acho bom o Fluminense começar a se preparar para encarar o meu Vasco.

Acho bom também planejar 2014. A coisa não vai bem.

É clara a involução do mengão! Alvíssaras!

Abraços!

Panorama Tricolor

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Imagem: reprodução

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