Se nosso time não consegue fazer a sua parte e ganhar pelo menos de times que estão na zona de rebaixamento, a nossa salvação passa necessariamente pelo insucesso dos que estão nessa inglória disputa com o Fluminense. E, nesse quesito, alguns dos nossos adversários fizeram o seu papel de nos ajudar.

Mesmo depois de uma atuação ridícula como a de sábado, com a boa vontade de Criciúma, Vasco, Bahia e Portuguesa, mantivemos mais ou menos a mesma condição que tínhamos até o início da rodada. Continuamos a três pontos da zona da degola e mantivemos a décima quinta colocação.

Obviamente não estamos livres do rebaixamento, mas acho que nossas chances de descenso são pequenas. Gostaria de deixar claro que esse sentimento dá-se exclusivamente à mediocridade dos nossos adversários diretos, porque se dependêssemos exclusivamente do rendimento do nosso time, a tragédia parece que chegaria às Laranjeiras.

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Nosso time sábado ultrapassou todos os limites da falta de organização. Como bem salientou o companheiro Jácome em sua coluna pós-jogo, chamar de bando é pouco para descrever o que foi o time.

A realidade é que Luxemburgo não tinha muito que fazer e deve ter ficado perdido para escalar o time inicial e realizar as substituições durante a partida. Com trezentos desfalques e sem tempo para treinar, não dá para fazer mágica.

Para o jogo de domingo teremos uma semana inteira de treinos e a volta de alguns jogadores importantes. A tendência é que alguma coisa melhore. E é preciso que isso aconteça, pois o Vitória é um time muito melhor que a Ponte. Se não melhorarmos bastante com essa semana de treinos vamos ter dificuldade de conquistar os três pontos.

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Impressionante o papel da torcida do Fluminense. Se o que é visto em campo é um mar de mediocridade, nas arquibancadas a torcida tem dado show.

A torcida entendeu que tem papel fundamental nessa nossa briga de fim de ano e, apesar de ver jogadores horrorosos vestindo a camisa de seu time, não tem se furtado a dar todo o apoio para os onze que estiverem em campo.

Nossa torcida é mais uma vez exemplo para todas as outras. Vendo jogos de outros times, inclusive alguns do Rio, dá para perceber vaias ao time ou determinados jogadores ainda nos primeiros tempos dos jogos. Essa postura definitivamente não ajuda em nada.

Pena que, por razões óbvias, nossa parcial imprensa nada fale a esse respeito. Nem nas transmissões dos jogos narradores ou comentaristas exaltam esse comportamento. Se fosse o caso de outro time do Rio, esse belo exemplo da torcida seria exaltado de cinco em cinco minutos, com direito a abertura dos microfones para ecoar o grito da nassão.

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Falando das eleições de novembro, a má campanha no Brasileiro, ainda que esteja acontecendo por culpa evidente da diretoria, não pode servir de alicerce para a candidatura de uma oposição que não tem um projeto para o clube, no caso de uma hecatombe que a leve a ganhar o pleito.

É verdade que, mesmo sabendo que Peter delegou o futebol a Rodrigo Caetano para poder cuidar da complicada parte administrativa e financeira do clube, não dá para eximi-lo completamente de culpa sobre o ridículo resultado do futebol em 2013. Mas, é preciso que o sócio eleitor analise e considere tudo que nosso presidente tem feito pelo Fluminense. Há pelos menos vinte anos não temos um presidente como ele.

É bom lembrar também que todos os problemas que Peter tem enfrentado nesses três anos de clube são resultado de uma herança maldita deixada por esses mesmos que agora querem voltar a comandar o clube.

Sempre que falo da política do clube gosto de ressaltar: não pertenço a qualquer corrente política. Meu partido é o Fluminense Football Club.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MVivone

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