Respeito é bom (por Paulo Rocha)

Foi mais fácil do que poderíamos supor. O jogo contra o Bangu, decidido nos primeiros 20 minutos, nos garantiu o primeiro lugar do nosso grupo. Na semifinal da Taça GB devemos encarar o Madureira, sendo que a vantagem do empate será nossa. Maravilha.

A torcida tricolor está otimista, Apesar de ainda não termos um elenco capaz de suportar toda a temporada, possuímos um time titular e tanto. Duvido que nossos rivais não estejam preocupados conosco. Recuperamos o respeito.

O ponto alto de nossa equipe é o meio de campo. Orejuela, Douglas, Sornoza e Scarpa formam um quadrado de muita qualidade. A facilidade com que as bolas chegam ao ataque nos enche os olhos. Dois gringos e duas crias de Xerém formam o setor pensante de um time que, até agora, só nos inspirou bons pensamentos.

Abelão, o mentor da mudança de postura e atitude, merece todo o crédito. Soube usar as peças de que dispunha, até porque não recebeu reforços de peso. Entende de futebol para cacete. E o principal, entende de Fluminense.

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Tudo bem, conseguimos a classificação em primeiro lugar no grupo. Mas que é ridículo o presidente de um clube grande ficar comemorando vitórias sobre times pequenos nas redes sociais, ah, isso é.

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Quer dizer que o tal de Globo-RN, a quem enfrentaremos nesta quarta-feira pela Copa do Brasil, tem seu nome inspirado na Rede Globo e homenageia o finado Roberto Marinho? Temos obrigação moral de meter, no mínimo, uns cinco a zero.

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Moro atualmente em Paraíba do Sul, cidade vizinha a Três Rios, e estive sábado com meu filho Arthur no amistoso entre os veteranos do Fluminense e os do Entrerriense, cuja renda será revertida em prol da saúde de Gilson Gênio. Que o dinheiro arrecadado sirva para ajudá-lo em sua luta contra o câncer e que Gilson possa driblar esta doença maldita com a mesma categoria com a qual deixava seus marcadores pelo caminho.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

Imagem: paroc