Reforçar é preciso, Fluminense (por Paulo Rocha)

Foi sofrido. Ver o Fluminense empatar com o limitadíssimo time do Vasco nos trouxe de volta à realidade. Se o elenco não for reforçado com urgência, não há condições de sonhar com voos mais altos na Libertadores – cuja disputa será iniciada ainda neste mês de abril.

Se o Tricolor almeja ao menos não ser eliminado da fase de grupos (à qual festejamos tanto termos nos classificado) é necessário que cheguem reforços, rápido. A começar por um zagueiro para suprir eventuais ausências de Nino, Luccas Claro e Matheus Ferraz.

No meio, temos muitos volantes, mas falta criação. Tanto Nenê quanto Ganso ficam sobrecarregados. É um setor onde também cairia bem um jogador talentoso para agregar qualidade. Um camisa 8 ou 10 que aumente o leque de opções.

Para o ataque, temos uma molecada boa que precisa de um exemplo consagrado para seguir os passos. Fred é apenas um – Lucca sequer deveria ser titular. Por isso, torço para que Willian Bigode venha. Seria uma bela aquisição.

Eu acredito no trabalho de Roger, ainda que boa parte da galera esteja, de maneira açodada, o criticando após os dois últimos jogos. Nossa torcida é enjoada: noutro dia, estava detonando o Marcão; agora, afirma ter saudade dele.

O que espero realmente é que as peças cheguem, se encaixem no plantel e proporcionem mais formas de mudar o panorama das partidas. Os desafios da temporada serão intensos. Em breve conheceremos nossos adversários na Libertadores. E convenhamos: somente com isso que está aí, Fluminense, não dá.

Gostaria de encerrar a coluna fazendo uma homenagem ao capitão do tricampeonato da Copa São Paulo de Juniores. Dufrayer nos deixou após travar intensa luta contra uma doença devastadora. Nunca deixou de exibir esperança, alegria e um sorriso no rosto. Amava com o clube do fundo de seu coração. Vai com Deus, Dufra.

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