R-E-S-P-E-C-T (por Rods)

Fred impões respeito nos adversários
Me respeite, cabra!

Saudações tricolores! Bem, qualquer mulambo ou BBB por aí sabe que respect é respeito em inglês. À propósito, a moça que cantou pedindo respeito foi ninguém mais, ninguém menos que Aretha Franklin, considerada a maior cantora de todos os tempos pela revista Rolling Stone. Aí você pensa: “tá, lá vem o Rods de novo com um monte de coisa nada a ver com o Flu”. Calma! Você tá com mais pressa que a Globo em anunciar o “novo Zico”.

Citei a Rainha do Soul, pois na sua canção mais conhecida ela falou do respeito que tanto merecia receber e se você colocar a palavra respect no Google é ela quem aparece nos primeiros lugares. Ok, ok, continua nada a ver com o Fluzão. Pois bem, vamos lá: acredito que a maior parte dos leitores do Panorama Tricolor tenham assistido a Fluminense 2 x2 Friburguense, seja no Engenhão ou no sofazão. Vocês repararam em como mudou a postura do time de Nova Friburgo a partir do momento que o Fred entrou em campo?

Isso se chama respeito. Durante o jogo quase inteiro, o ex-Fluminense de Nova Friburgo nos atacou, nos ameaçou, nos roubou a bola, nos marcou pressão e definitivamente estava merecendo a vitória. Até que a braçadeira de capitão foi para Frederico Chaves Guedes. O Friburguense simplesmente não nos atacou mais. Isso por que agora tinha um “peso pesado” em campo. Um cara que poderia transformar o jogo em outro e acabar com a alegria do goleiro adversário (como quase fez).

Claro que a própria postura do Fluminense mudou com as substituições. Marcos Júnior entrou muito bem, como não fazia há tempo e o Eduardo entrou pra mostrar que o Abelão tem muito que pensar nas próximas escalações. Essa mudança somada ao respeito com que o Friburguense passou a nos tratar deixou o jogo na nossa mão e tenho certeza que não fosse a expulsão do Rhayner (injusta, em minha opinião) fatalmente iríamos virar o placar.

O Fluminense será o sempre o Fluminense, independente de quem vista as três cores. Mas verdade é que não é apenas a camisa que tenho peso, mas também o craque em campo. Enquanto entrarem os desconhecidos, os garotos e os reservas, o adversário pode até pensar que dá pra encarar. Mas quando entrar em campo o ídolo, o artilheiro, o maestro e o paredão, o respeito fala mais alto. E como dizem por aí, respeito é bom e eu gosto.

ST!

Nos acréscimos:

– Confesso que hoje o gramado do “Moacyrzão” me coloca mais medo que o Quissamã (que à propósito, é uma cidade extremamente simpática). Fred joga desde o início e eu espero que não sofra a marcação de nenhum buraco.

– Monzón e Felipe se apresentaram com muita vontade. Quando percebeu que estava meio descalibrado, o argentino passou a jogar de forma mais burocrática. Já o novo-ex-meia continuou tentando definir o ritmo do Fluminense o tempo todo, ainda que ele mesmo precise de mais ritmo.

– Jean na Seleção! Merece muito!

– Uh, vem que tem! É a molecada de Xerém! Batemos o Real Madrid e pegamos a Internazionale na semifinal da Alkass International Cup (sub-18). Do outro: lado Boca Jrs x PSG.

Comemoração da molecada de Xerém

Rodrigo César, o Rods

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @Rods_C

Contato: Vítor, o brother da Aretha, Franklin

Imagem: Rahel Patrasso / AE

Vídeo: AlKassU17

3 Comments

  1. De todos os jogadores do Fluminense, o único que acho que é insubstituível é o Fred. Não há no nosso futebol alguém com tanta liderança. Marcar gols, muitos marcam, mas com a personalidade, com o espírito de grupo, com a moral do Fred, não conheço. Vida longa ao Frederico.

  2. Rods, disse tudo quanto ao respeito que o Fred, Deco, W.Nem e Cavalieri impõe sobre os adversarios grandes ou nao. Uma pena o TN nao mais passe essa imagem de superiodade desde que voltou da flavela. Bem, sem FRED nao podemos jogar! ST

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