Próximas paradas (por Paulo-Roberto Andel)

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A vitória de sábado foi um verdadeiro alívio. O gol de Scarpa, espetacular. À frente, um jogo decisivo pela Copa do Brasil.

Ainda bagunçado dentro e (principalmente) fora de campo, o Fluminense tenta se reinventar. Mas… a prova de fogo está logo ali: três barras pesadas pelo caminho no Brasileiro 2015.

Na sequência: Santos (na Vila Belmiro), São Paulo (no Maracanã) e Cruzeiro (no Mineirão).

O Alvinegro começou desacreditado, mas fazia bons jogos embora tivesse uma pontuação modesta. Comeu pelas beiradas e agora é o quinto colocado, a dois pontos do G4. Para piorar, o Flu vai desfalcado por causa dos cartões amarelos. O Santos é um time rápido, acabou de engolir o Inter em casa e todo cuidado é pouco. Para variar, a base é de garotos.

Depois, o São Paulo. Sexto colocado, colado no Santos, é um candidato permanente ao G4, ainda que tenha perdido alguns jogadores negociados. Mantém a mescla de experiência com juventude. O meia esquerda é Carlinhos, acreditem!

Para finalizar, o Cruzeiro. Também está na luta para ficar longe da zona de descenso. Com um time totalmente diferente do bicampeonato 2013-2014, começou mal o campeonato mas vem reagindo.

Uma sequência duríssima, que merece atenção máxima e não permite falhas. Um bom desempenho nestas três partidas (cinco pontos ou mais) desafoga o Fluminense de vez: teria no mínimo 42 pontos faltando sete jogos – e outros 21 pontos em disputa. Abaixo desse patamar, não haveria desespero mas preocupação – e, definitivamente, a torcida do Flu não merece sofrer ainda mais.

Que tudo dê certo contra o Grêmio. Mas o imprescindível é superar a tríade acima.

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Meu amigo Luiz Salvato publicou essa foto ontem no Facebook, ao lado de dois jogadores das equipes Palhada e CFC, numa competição na cidade de Queimados, na Baixada Fluminense.

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A imagem dos meninos é a de um Brasil que vê no futebol como essência: simplicidade, humildade, batalha honesta.

Tudo bem diferente de megalomanias, truculências, separatismos étnicos e divisões feudais que contaminam o esporte.

Essa foto me remeteu à juventude: humilde, apaixonada, com um futebol brasileiro problemático. O Fluminense também era muito diferente: tinha uma elite de nariz empinado e um povão louco, louco, louco pelas três cores.

A diferença é que naquele tempo, salvo raras exceções, um tricolor via no outro um amigo, um companheiro de arquibancada, um irmão. Nisso, pioramos demais. Tomara que não seja irreversível, mas não escrevi um livro de capa preta à toa.

Vida que segue.

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Grupos de oposição política do Fluminense realizam nesta segunda-feira um painel de debates, no tradicional edifício Flex Center, no Largo do Machado, transmitido ao vivo por hangout. Concentração às 18:45 horas. Entrada franca.

Na sede do clube, reunião do Conselho Deliberativo às 20 horas, com pauta de assuntos gerais.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

Imagem: exulla/salvato

CAPA O FLUMINENSE QUE EU VIVI AUTÓGRAFOS

1 Comments

  1. 4 pontos, nesses 3 jogos, não me deixariam insatisfeito
    Hehehehehe
    Saudações Tricolores

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