Profundamente raso (a coluna do MR)

Balas Juquinha, Pirulitos Zorro e Shell V-Power orgulhosamente apresentam:

O BODE NA SALA

BIANCA

Bandeirão lindo, gostosoooo, fiu fiuuuuuuuuuuuuuu!

Meus amigos, minhas amigas e minhas amebas, consta do anedotário popular a singela fábula do bode na sala, que, a título de preâmbulo, resumo a seguir.

Once upon a time um insatisfeito grupo de pessoas locatárias de uma sala que cheirava tão mal a ponto de quase impedir a sua utilização e que, por isso, viviam sempre a reclamar. O esperto proprietário do recinto, em vez de erradicar o fétido odor, decidiu antes atender sua própria conveniência e introduziu na sala um bode. Foi o bastante para que seus inquilinos ameaçassem ir embora, incapazes de suportar a indefectível catinga daquele mamífero cornobarbudo. Diante disso, o mandrião apenas retirou o bode, a fazer com que os ludibriados ocupantes da sala voltassem a inalar o horrível odor anterior e achassem que estavam a sentir o perfume de rosas.

Penso, meus irreprocháveis leitores, que Abel Braga, à frente do elenco tricolor, está a desenvolver na vida real uma parábola baseada nesta story. Trocando em miúdos, o calcanhar de Aquiles, digo, o fedor de nosso time atende pelo nome de Edim, um volante desprovido de técnica, velho e lento, protagonista único dos mais bizarros lances já produzidos pelo futebol do Brasil, talvez da América Latina e, quiçá, do mundo. Mas Abelão se recusa a sacá-lo do time e promove sistematicamente a entrada de bodes do quilate de Anderson, Diguim e Rafael Sobis.

Mas, como reza a sabedoria popular, desgraça pouca é bobagem e eis que surge outro bode, este assaz carismático, que caiu nas graças da parcela despetalada mental da torcida tricolor, os mesmos alienados que acompanharam o Fluminense em sua fatídica e vergonhosa visita aos porões da segunda e terceira divisões, o que lhes trouxe irreversíveis sequelas.

O bode do momento, o caprino sensação das Laranjeiras hoje é o simpático Rhayner, o Filho da Favela do Morro dos Ventos Uivantes, improvável ídolo da torcida tricolor por ser ruim da cabeça [logo, de (a) bola] e doente do pé, mas certamente um novo astro à altura da admiração incondicional daqueles sequelados tricolores, amantes do futebol da terceira divisão, do qual se tornaram fiéis admiradores.

Entretanto, essa esperteza de Abel Braga, cujo fim só pode ser o da causa própria em detrimento aos interesses do Fluminense, já nos custou a Taça Guanabara e ameaça a nossa classificação para a próxima fase da Copa Libertadores da América. Enquanto isso, comemora-se como antológico um gol acidental de Rhayner num time que sequer disputa a segunda divisão do campeonato brasileiro. Acidentes, como é sabido, são causados por imperícia, imprudência ou negligência, justamente as especialidades do craque Rhayner.

Esperemos, pois, o desenrolar dos próximos capítulos desta novela real, cujo clímax promete ser o jogo contra o Grêmio Portogayalegrense, que acontecerá na próxima quarta-feira. Assim, vou ali esfaquear o bode e retornarei na sexta, com a análise e as notas emerreanas desta tão aguardada peleja.

– MRRRRRRRRRRRRR!!! Sai da p#rra da internet e vem lavar a louça do jantar, seu velho de m#rda!

Marcio Rocha é o Carequinha da literatura

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

5 Comments

  1. Nos anos 1960, eles concluíram que os homens que
    têm uma ejaculação rápida são aqueles que não conseguem continuar a penetração até satisfazer a parceira.

  2. MR,

    Dona Solange já viu essa foto?

    Seguinte o senhor ainda muito magoado com o time, com o treinador, alivie seu coração, se não vou soltar o Sander em cima de você (ui!)

  3. Ah se não fosse aquela bandeira tricolor no alto da página!!!! Sds Tricolores…

  4. O “Bode” amanhã, vai fazer um gol de chifres!
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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