Pró-Flu sempre. Sempre! (por Paulo-Roberto Andel)

Líder, números excelentes, campanha impecável, progresso nas Laranjeiras, doze partidas que podem levar a um título fantástico.

E pouco importa se eventuais partidas são claudicantes, falhas; o Fluminense já fez jogos espetaculares no passado, acabou perdendo e sofreu anos com a perseguição e a humilhação midiáticas.

Particularmente, prefiro jogar mal e vencer. Torço para um time vencedor.

Somos o topo por ora, podemos continuar assim.

E precisamos de uma grande união daquele que é o maior patrimônio do Fluminense: a sua amada torcida. Ela está nas arquibancadas, redes sociais, blogs, sites especializados, sites divertidos, por toda parte.

Já começaram os prenúncios de mais uma perseguição ao tricolor. Criaram um novo factóide: o grande pênalti de Gum, isso como se outros times não tivessem recebido enorme favorecimento. O Fluminense líder incomoda e muito os poderosos da grande imprensa.

Não é o caso de não se ver erros que o time tenha. E tem. Todos têm. Temos defeitos.

Mas também não é o caso de vestir a fantasia de Hardy, a hiena reclamona do desenho animado adorável do passado. Oh, vida, oh, céus. Temos muitas qualidades, ora!

A vitória do Fluminense é a vitória de todos nós, um coletivo de milhões.

E pouco importa se o fulaninho A, o beltraninho B e o sicraninho C terão suas teses postas abaixo, simplesmente porque a vitória do Fluminense está acima da importância de caráter individual. Discussões politiqueiras, egos mofados, empáfias fedorentas, tudo isso é nada diante da importância do Fluminense ser campeão.

Hora de juntar esforços e apoiar. Nas arquibancadas, nas redes, nos sites, atrair a energia positiva que já tem refletido dentro dos gramados – basta ver a tabela de classificação. Vibrar. Apoiar. Interesses individuais, sede de poder, exacerbação pessoal, tudo isso é pequeno diante do que pode significar este tetracampeonato. Lutemos com tudo por esta causa nobre; depois, as divergências entram em confronto. Ninguém sozinho é maior do que o Fluminense – e coitado de quem pensa sê-lo.

Por mais que o movimento “Anti-Flu” exista nos grandes meios jornalísticos e, incrivelmente, até dentro da nossa própria torcida (a minoria rústica que se acha “mais tricolor do que os outros”, que “conhece o clube mais do que os outros”, que “sabe das coisas mais do que os outros”….ou seja, nada…), a força e a paixão dos verdadeiros tricolores de truz (como diria nosso craque Marcos Caetano) é muito maior e precisa mostrar sua força de vez. Não somos a torcida de um time de pequeno investimento, somos a torcida de um dos ícones do futebol mundial – o time que forjou os alicerces e paradigmas do futebol brasileiro para todo o mundo. Os arautos da negatividade e do derrotismo? Que fiquem pelo caminho – a caravana dos milhões de tricolores não para.

Escrevo sobre futebol, participo de um site com grandes amigos e tento, de alguma forma, ajudar a valorizar as cores do Fluminense – com toda satisfação mesmo quando o saldo no banco é vermelho (sempre é). Estou aqui porque amo o Fluminense – se não amasse, não faria sentido trabalhar por ele de alguma forma. Coitado de quem vê nisso alguma espécie de vantagem profissional ou grande lucro – é digno de pena e risos. Coitado de quem acha ser o senhor das verdades das Laranjeiras, onde tudo é imperfeito e perdido. Toda crítica construtiva é válida, já a crítica destrutiva é falácia oca disfarçada em palavreado supostamente intelectualizado, mas na verdade apenas estrambótico. Vai do nada ao nunca. E só.

Hora de união, de amizade, de somas de esforços, não de peitos-de-pombo empinados em volta da pedra filosofal de porra nenhuma.

Hora de torcida junto, cantando junto, buscando junto a causa comum, a causa que nos une de verdade – o amor pelo Fluminense.

Hora de lotar estádios, mostrar o amor na internet, nos bares, nos botequins, nas vielas, nas faculdades, nas praias, nas estradas e mais puteiros, calçadas, estabelecimentos, convescotes, qualquer lugar.

Hora de ser TRICOLOR mesmo, não de araque ou por oportunismos baratos.

Hora de mostrar que esta torcida tem a vocação para as vitórias e os títulos. Cada um de nós é uma peça importante. Tem sido assim nestes 110 anos, será assim pelo decorrer das eras.

Há quem diga que eu sou apenas um zé-mané que mal entrei no ônibus e quero sentar perto da janela. É uma opinião de respeito.

Eu já acho que mais zé-mané é quem me diz: é quem fica vinte anos no ponto esperando o ônibus errado – o do fracasso e do derrotismo. Ou o bonde da inveja. É uma certeza.

Quem não perceber isso terá perdido outro bonde – o da história.

Quanto ao bonde da vitória, ele pode tomar as ruas do Rio e do Brasil.

Que tal fazemos a parte que nos cabe? São doze jogos.

Paulo-Roberto Andel

Panorama Tricolor/ FluNews

@PanoramaTri @pauloandel

 Imagem: Flusócio

Contato: Vitor Franklin

10 Comments

  1. Excelente crônica que serviu para muitos Hardys infiltrados na nossa torcida,

  2. Excelente crônica, como um jogo dos melhores do FLUZÃO, Andel!
    Começo perfeito em técnica e estilo, evoluindo para um desfecho admirável e retumbante de verdades massacrantes para os lorpas e pascácios, intelectualóides de meia tijela.
    Vamos pra cima, FLUZÃO!
    Vence o FLUMINENSE! SEMPRE!
    SSTT!!!

  3. Mais uma prova que estão criando um clima contra o Fluminense, foi a do arnaldo na praia vendo o Abel em sua frente dizer “foi muito penalti”. Imagine se esta mentira tivesse realmente acontecido, o Abel teria que ser cego para falar isso na cara do arnaldo (as mentiras da flapress estão atingindo níveis inimagináveis, imagina que coincidência:

    1- no dia em que o Peter vai no bem, amigos,
    2- o arnaldo passa exatamente pelo Abel na praia
    3- O Abel não vê o arnaldo
    4- No exato instante que um cruza pelo outro, o Abel diz que “foi muito penalti”.

    Agora pelo visto no programa, o script do RMP ficou a cargo do arnaldinho.

    * A carga em cima do Carleto foi muito maior do que a do jogador do corinthians (que também foi penalti) em cima do jogador do botafogo (ricci decisivo neste jogo, 2 penaltis não marcados contra o corinthians e um gol em impedimento validado, coincidência), lance este que foi ao ar no programa (o do Carleto ficou nos porões).

    * Achei o Peter um pouco acuado no programa, no caso das organizadas que a toda hora citavam o Fluminense, ele poderia dizer algo como: “esse problema é grave realmente e já chegou a extremos, como vimos no caso do vascaíno assassinado por flamenguistas…”, acho que ele poderia bater também pelo menos 1 vez.

  4. O ambiente está preparado, o circo está armado, pelo que se vê e ouve em todas as mídias, a guerra está declarada e vem muito pesada, não tenho nenhum temor pelo pífio time dos fedorentos, mas temo muito pela arbitragem, tenho uma intuição muito forte de que o Fluminense vai ter que capinar sentado para derrubar o craque do time dos fedorentos no domingo, aquele mesmo, que corre com o apito na boca.

    TODA A FORÇA DIRETORIA, O TETRA ESTÁ EM JOGO.

    1. Perfeito, Breno!
      O timeco que joga com 12 (ou 14?) e de um craque só, não nos mete medo, só preocupação. E por conta dele mesmo, o que você citou, o “que corre com o apito”!
      SSTT!!!

  5. Muito bom post, como sempre! Continuarei fazendo a minha parte!! Rumo ao tetra! ST!

  6. tamu junto. eu tenho certeza que estarei fazendo minha parte..excelente post

    st

Comments are closed.