Mais uma vez nesse campeonato, o Fluminense entrou para jogar fora de casa sob a desconfiança da imprensa e de parte da torcida – que insiste em esquecer 2009 e o que este time já foi capaz de fazer. E contrariando todos os prognósticos das “mães Dinah” de plantão, das carpideiras rancorosas e da “sábia” imprensa brasileira, arrancou um ponto na garra, na raça e na técnica de Sóbis!

E olha que poderia até ter ganho o jogo.

Começamos bem, com o mesmo esquema da vitória contra o Bahia e com Sóbis desde o começo. O único que destoou foi o Willian, mas, há de se dar um desconto pro garoto que entrou na fogueira. A ideia era marcação forte e saída rápida em contra-ataques. E essa foi a toada do começo do jogo até o fim. Já fomos campeões brasileiro assim: lembram de 1984? Claro que aquele time tinha uma qualidade infinitamente superior a esse.

E tivemos uma grande chance de jogo antes do término do primeiro terço do jogo. Rhayner recebeu livre do meio campo e conduziu até a saída do goleiro. Tocou por cima. A bola quicou, mas foi para fora. Incrível! Seria um golaço e selaria a vitória do Flu.

O Fluminense continuou jogando bem, sem muita técnica, mas com garra, com raça e muita inteligência. O Atlético ainda tinha um “calcanhar de Aquiles” que era o improvisado Zezinho na lateral esquerdo. E o cara era para ser expulso. Bateu o tempo todo! Mas, para variar “sua senhoria” era muito fraco.

Mas futebol é sensacional. O jogo tava bom pro Flu; porém, o Atlético – na primeira jogada que conseguiu concluir – marcou seu gol. Uma bela jogada pela direita e cruzamento para o Ederson livre acertar um tirambaço, sem chance pro Cavalieri – que ainda tocou nela.

E depois do gol o Fluminense se perdeu. O Atlético passou a pressionar.

Então, veio a inteligência de Luxemburgo.

Vendo o desastre que estava o Zezinho pelo Atlético e Willian pelo Flu, sacou o Willian e botou Biro-Biro para jogar em cima do “pequeno Zé”. E repito: se o juiz fosse competente expulsava o cara.

O Tricolor insistia em marcar forte e tentar o contra-ataque. E deu certo. Aos quarenta e quatro do primeiro tempo, Biro-Biro recebeu um lançamento. O zagueiro fez falta colocando a mão na cara dele. Sóbis cobrou com perfeição! Jogo empatado e fim do primeiro tempo.

Na volta do intervalo o adversário veio com tudo pra cima do Fluminense. Não tinha outra alternativa. Teve duas boas chances de gol. O Fluminense continuou na tentativa de achar gols em contra-ataques. E também teve duas chances claras: uma com Biro-Biro e outra com Rhayner. Mas, os garotos preferiram tentar o pênalti. Se o juiz não expulsou o Zezinho, iria marcar pênalti? Luxemburgo precisa orientar os dois.

Depois, o jogo caiu de produção. Luxemburgo sacou Rafinha e colocou Felipe como segundo volante visando melhorar a saída de bola e mais pro final, sacou o herói Sóbis e colocou Eduardo. Mas, o jogo terminou empatado, mesmo.

Um excelente resultado. Terceira partida seguida sem perder, tendo dois jogos fora de casa contra adversários difíceis. Isso dá confiança. Dá moral!

Que continuemos fazendo os resultados! Ganhar em casa é fundamental. Buscar a vitória fora de casa é imperativo. Não temos nada a perder. Se empatar, fora, também não é mau resultado.

Melhor que os resultados tem sido a postura. E isso com a quantidade de desfalques que o Fluminense tem.

Que continuemos assim. Todos ao Maracanã, sábado!

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Esta história só pegou mal pro Sandro Lima. É estatutário: um vice-ṕresidente não pode receber dinheiro pela função. Peter não sabia. Se Sandrão não tivesse se demitido, seria demitido. Se a Unimed quer dar dinheiro pra qualquer um, o problema é dela. A questão é que um VP não pode ser remunerado e muito menos pela patrocinadora. Conflitos de interesses.

A oposição se ouriçou. Estão sem bandeiras. Se agarram a qualquer coisa. Mas a resposta será dada em breve.

Seria um bom momento para começarmos a discutir esta coisa de vice-presidências. No mundo profissional do futebol isso não cabe. A galera tem que ser remunerada e contratada para resultados. Mas, o papo é mais embaixo. É questão de lei que envolve os clubes sociais no Brasil!

A página foi virada.

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O Senado Federal votou, ontem a MP 615, que possibilita renegociação das dívidas com o governo federal via REFIS. Se a Dilma sancionar, o Fluminense resolve seu problema das penhoras por aí.

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Piada da semana: Júlio Bueno – secretário do corrupto Cabral que tomou uma “porranca” nas eleições pro Peter – pedindo impeachment do presidente! Ridículo! Golpista!

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @mvinicaldeira

Imagem: lancenet.com.br

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Garcez, Couceiro, Andel, Janot, Botelho e Santa Ana, na mais ousada e arrebatadora literatura tricolor contemporânea. Em instantes.