O que podemos esperar deste Fluminense que estreia na tarde de hoje no Campeonato Carioca, na querida e dourada Saquarema, contra o Boavista? Sequer sabemos qual time entrará em campo. Aliás, sequer sabemos qual será nossa equipe para o restante de uma temporada que se anuncia um autêntico filme de suspense – para não dizer de terror.

Dos jogos da Florida Cup, assisti apenas ao contra o PSV. Da derrota para o Barcelona de Guayaquil, soube apenas após o jogo, pela internet. A verdade é a seguinte: nosso elenco está esfacelado e somente o peso das três cores de nossa camisa poderá impedir que passemos vergonha durante o ano.

Queria ser mais otimista nesta primeira coluna de 2018, mas, convenhamos, está difícil. A diretoria adota uma tática de mistério quanto aos rumos do futebol do clube. E esse mistério nos gera apreensão. Amamos o Fluminense e queremos saber, pelo menos, como podemos ajudar.

Que o Fluminense está se reconstruindo, sabemos. O que não queremos – e não aceitamos – é sermos humilhados para atingir o objetivo. Se o clube precisa da compreensão da torcida, a recíproca é verdadeira.

Mesmo com todo o peso que paira sobre nós, estarei torcendo para que iniciemos a temporada oficial de forma digna. O amor ao Fluminense, que herdei de meu pai e transmiti a meu filho, é maior que qualquer insatisfação. Que Deus nos abençoe.

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Tudo bem, o Scarpa foi escroto. Mas também foram com ele. Cada um reage de uma forma diferente. Agora, se perdermos também o Dourado, será demais. O grupo é muito jovem e não pode prescindir dele.

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Levei meu filho ao parque do Beto Carrero, no litoral catarinense, e vi, apesar do momento que nosso time passa, muitas camisas tricolores circulando. Ele vestia a sua, claro. Mais que alegria, orgulho. O Fluminense é maior que todas as escrotidões do mundo.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

#JuntosPeloFlu

Imagem: paro