Fluminense e Palmeiras.
Domingo. Sol. São Paulo. Allianz Park.
Sim, porque “Arena Palmeiras” é muito preciosismo e falta de vontade da Globo.
Porque chamou a vida toda o mesmo estádio, antes da reforma, de Parque Antarctica.
Que tinha esse nome porque foi construído no antigo terreno da cervejaria… Antárctica!
Sendo o primeiro “naming right” de um estádio de futebol no Brasil.
Agora a hipocrisia não deixa. Disfarçada de profissionalismo.
Mas que é justamente o contrário. Amadorismo. Que inibe patrocínios no futebol.
Porém, vamos falar do campo. Porque fora dele tem mais coisa errada do que certa.
O jogo se iniciou em um gramado abaixo da expectativa.
Bem abaixo.
Dois lances de perigo para o Palmeiras. Em chutes de fora da área.
E próximo aos 17 minutos, Magnata foi lançado e entrou na área.
Driblou um zagueiro.
E, na saída do Fernando Prass, rolou para trás.
A bola passou por um, dois…
E chegou até o Jean. Quase na meia lua da grande área.
Que acertou um chute seco, rasteiro. No contrapé do goleiro.
Gol do Flu!
Depois disso o jogo ficou mais aberto.
Chances dos dois lados.
As mais claras para o Flu. Com Magno Alves no comando de ataque.
Eis que no último lance do primeiro tempo, Gum cedeu um escanteio.
Cobrança no primeiro pau. Rafael Marques escorou.
Bateu no travessão e entrou. Um pecado. Os caras empataram.
E fomos para o intervalo com um placar injusto.
Mas com a nítida impressão de que a vitória, mais do que possível, era bem provável.
O segundo tempo começou com o Palmeiras em cima.
Zé Roberto saiu para dar lugar a Alecsandro.
E até os 8 minutos o Palmeiras criou mais chances do que em toda a primeira etapa.
E foi um “barata voa” em nossa zaga.
Faltava parar a bola. Acalmar o time.
E encaixar um bom contra-ataque. Para mostrar ao Palmeiras que não estávamos mortos.
Com 15 minutos do segundo tempo, o que estava difícil ficou quase impossível.
Magno Alves perdeu a cabeça e bateu, não uma, mas duas vezes.
Na raiz. Sem discussão. Cartão vermelho.
Se foi revide, pior ainda.
Com um a menos, passamos a utilizar o chutão.
Para ninguém lá na frente.
Eis que o Enderson mandou chamar o Marcos Júnior pra entrar.
Substituição que pareceu ser acertada no momento.
Pelo menos serviria para que o Palmeiras se preocupasse um pouco com a defesa.
Bastava ao Fluminense encaixar um contra-ataque.
E o Palmeiras insistia em chutes de média distância.
Nessa altura do jogo, cinco cartões amarelos e um vermelho.
TODOS para o Fluminense.
São as coincidências da vida.
Das tantas coincidências da grande mídia, sejam na política ou no futebol.
Das coincidências da última rodada de 2013.
Todas aquelas coincidências extra-campo que mencionei no início do texto.
Que cansam. Desanimam.
Até que o Gum foi expulso. Dois a menos.
Com falta a trinta centímetros da entrada da área.
E com o árbitro dando mais 4 minutos pra acabar o jogo.
Na cobrança da falta, gol do Palmeiras. O gol da virada.
Tive a impressão que o jogo não terminaria sem que o Palmeiras conseguisse o gol da vitória.
Mas não adianta ficar falando sobre isso.
Eu não quero que a arbitragem me ajude. Nunca quis isso. Meu moral não permite.
Mas atrapalhar, como tem feito, complica.
Diretoria, que tal trabalhar os bastidores um pouco?
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @luciobairral
Imagem: pra
Se não multar o Magno Alves a diretoria vai deixar virar bagunça. Precisamos de força nos bastidores. Este árbitro é conhecido aqui em Belém como puxa saco de dirigentes da federação. Por isso o Paysandu não o aceita em jogos contra o Remo. Como o presidente da CBF é palmeirense…..ST
Caro tricolor, repare que no momento em que a bola passava pela barreira do Fluminense no segundo gol palmeirense, o Alecsandro puxa o Jean e ainda o empurra para o chão. Caso o Jean não fosse puxado a bola bateria no mesmo e não iria na direção do gol tricolor. Jogada faltosa e gol ilegal!
Cadê as lupas da globo que são utilizadas convenientemente para polemizar em certas circunstâncias?
ST!!