Palmeiras 2 x 1 Fluminense (por Lucio Bairral)

IMG_20150614_182659

Fluminense e Palmeiras.

Domingo. Sol. São Paulo. Allianz Park.

Sim, porque “Arena Palmeiras” é muito preciosismo e falta de vontade da Globo.

Porque chamou a vida toda o mesmo estádio, antes da reforma, de Parque Antarctica.

Que tinha esse nome porque foi construído no antigo terreno da cervejaria… Antárctica!

Sendo o primeiro “naming right” de um estádio de futebol no Brasil.

Agora a hipocrisia não deixa. Disfarçada de profissionalismo.

Mas que é justamente o contrário. Amadorismo. Que inibe patrocínios no futebol.

Porém, vamos falar do campo. Porque fora dele tem mais coisa errada do que certa.

O jogo se iniciou em um gramado abaixo da expectativa.

Bem abaixo.

Dois lances de perigo para o Palmeiras. Em chutes de fora da área.

E próximo aos 17 minutos, Magnata foi lançado e entrou na área.

Driblou um zagueiro.

E, na saída do Fernando Prass, rolou para trás.

A bola passou por um, dois…

E chegou até o Jean. Quase na meia lua da grande área.

Que acertou um chute seco, rasteiro. No contrapé do goleiro.

Gol do Flu!

Depois disso o jogo ficou mais aberto.

Chances dos dois lados.

As mais claras para o Flu. Com Magno Alves no comando de ataque.

Eis que no último lance do primeiro tempo, Gum cedeu um escanteio.

Cobrança no primeiro pau. Rafael Marques escorou.

Bateu no travessão e entrou. Um pecado. Os caras empataram.

E fomos para o intervalo com um placar injusto.

Mas com a nítida impressão de que a vitória, mais do que possível, era bem provável.

O segundo tempo começou com o Palmeiras em cima.

Zé Roberto saiu para dar lugar a Alecsandro.

E até os 8 minutos o Palmeiras criou mais chances do que em toda a primeira etapa.

E foi um “barata voa” em nossa zaga.

Faltava parar a bola. Acalmar o time.

E encaixar um bom contra-ataque. Para mostrar ao Palmeiras que não estávamos mortos.

Com 15 minutos do segundo tempo, o que estava difícil ficou quase impossível.

Magno Alves perdeu a cabeça e bateu, não uma, mas duas vezes.

Na raiz. Sem discussão. Cartão vermelho.

Se foi revide, pior ainda.

Com um a menos, passamos a utilizar o chutão.

Para ninguém lá na frente.

Eis que o Enderson mandou chamar o Marcos Júnior pra entrar.

Substituição que pareceu ser acertada no momento.

Pelo menos serviria para que o Palmeiras se preocupasse um pouco com a defesa.

Bastava ao Fluminense encaixar um contra-ataque.

E o Palmeiras insistia em chutes de média distância.

Nessa altura do jogo, cinco cartões amarelos e um vermelho.

TODOS para o Fluminense.

São as coincidências da vida.

Das tantas coincidências da grande mídia, sejam na política ou no futebol.

Das coincidências da última rodada de 2013.

Todas aquelas coincidências extra-campo que mencionei no início do texto.

Que cansam. Desanimam.

Até que o Gum foi expulso. Dois a menos.

Com falta a trinta centímetros da entrada da área.

E com o árbitro dando mais 4 minutos pra acabar o jogo.

Na cobrança da falta, gol do Palmeiras. O gol da virada.

Tive a impressão que o jogo não terminaria sem que o Palmeiras conseguisse o gol da vitória.

Mas não adianta ficar falando sobre isso.

Eu não quero que a arbitragem me ajude. Nunca quis isso. Meu moral não permite.

Mas atrapalhar, como tem feito, complica.

Diretoria, que tal trabalhar os bastidores um pouco?

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @luciobairral

Imagem: pra

2 Comments

  1. Se não multar o Magno Alves a diretoria vai deixar virar bagunça. Precisamos de força nos bastidores. Este árbitro é conhecido aqui em Belém como puxa saco de dirigentes da federação. Por isso o Paysandu não o aceita em jogos contra o Remo. Como o presidente da CBF é palmeirense…..ST

  2. Caro tricolor, repare que no momento em que a bola passava pela barreira do Fluminense no segundo gol palmeirense, o Alecsandro puxa o Jean e ainda o empurra para o chão. Caso o Jean não fosse puxado a bola bateria no mesmo e não iria na direção do gol tricolor. Jogada faltosa e gol ilegal!
    Cadê as lupas da globo que são utilizadas convenientemente para polemizar em certas circunstâncias?
    ST!!

Comments are closed.