Oswaldo de Oliveira é uma aposta. Depois de quase duas décadas sem ganhar qualquer título relevante, Oswaldinho está de volta às Laranjeiras, em sua terceira passagem pelo Flu.

Eu, particularmente, não gostei da contratação. Aliás, após a saída de Diniz, acho que – exceto por Mario Bittencourt e Celso Barros – nenhum torcedor tenha cogitado seu nome para ocupar o cargo vago.

Mas o que está feito, está feito. Oswaldo é o nome e é nele que a torcida Tricolor deposita a esperança de que, depois do inovador Diniz, o conservador treinador dê ao Fluminense o equilíbrio necessário para que saia do atoleiro em que se meteu no Brasileiro e avance na Sul-Americana.

Se não mudou seu estilo, veremos um Fluminense bem diferente do que vimos até então. Do ofensivo – embora pouco efetivo – e desorganizado defensivamente time de Diniz a uma equipe bem menos incisiva na frente, mas – espera-se – mais organizada atrás.

Depois do arroubo de grandeza, talvez seja do que o Fluminense mais precisa: descer de um pedestal fictício e pisar com os pés descalços no chão de terra batida. Jogar dentro de suas limitações pode ser a saída que um treinador experiente como Oswaldo enxergue, em face do que tem à disposição de material humano.

O importante neste momento é, goste-se ou não de Oswaldo, lançar-lhe os mais positivos dos pensamentos, afinal de contas o que está em jogo é o destino do Fluminense.

Se der certo, salvamos o ano. Caso contrário, poderá ser tarde demais. Só o tempo nos dirá, portanto, se a diretoria acertou ou não ao contratá-lo. O que resta ao torcedor, por enquanto, é torcer com todas as forças por Oswaldo e pelo Fluminense.

Panorama Tricolor

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