Onde o pulso pulsa (por Marcus Vinicius Caldeira)

flucuscuz

Tricolores,

Nada se compara à emoção das arquibancadas! Nada! Não tem TV de LED, em 3D, realidade virtual, nada! Lugar de se assistir uma partida de futebol é no estádio, na arquibancada! Ontem foi a prova cabal disso!

E não só pelo jogo em si. O antes do jogo, no estádio é fenomenal. Se é preciso viajar para assistir a partida então… O pré-jogo, bebendo umas cervas com os amigos, mirando as belas tricolores (nossa torcida é infestada delas), puxando cânticos de ode ao Fluminense já nos prepara para o porvir em noventa minutos.

E os noventa minutos no estádio… Ah, os noventa minutos no estádio!

Ontem, saí de casa para me encontrar com os maníacos de sempre, os que não deixam a corda roer e que não caem na armadilha da televisão que deseja um jogo sem público: “É preciso tirar as pessoas do estádio para que todas fiquem grudadas na telinha”. Essa é ótica deles!

Estavam todos lá: Andel, Lari Coutinho, Bruno Costa, Abrahão, Eduardo, Carlinhos da Fiel, Renato, Marô Sussekind, o sensacional Mauricio Lima, Desirée, Vovó tricolor, Gisele Amaral, Celso Mendes, Carla Jorge e outras dezenas de maníacos da Fiel, Garra, Young, Flunitor, Força Flu… Além de outros tantos desconhecidos que sempre vão.

Guerreiros incansáveis que não medem esforços para estarem na arquibancada. Sim; porque na arquibancada podemos ajudar o time, incentivando, gritando como loucos, apoiando e, por que não, protestando caso percebamos falta de compromisso com o jogo por parte de alguns.

Na arquibancada podemos fazer a diferença! No sofá pela TV  não podemos fazer nada a não ser rezar e, claro, cornetar. O que muitos adoram fazer!

Eu vos digo: “nada se compara a comemorar o gol da virada – com o time todo desfalcado e com um a menos – na arquibancada”!

Nada!

Se o improvável gol de empate (dado o desenho da partida) já havia causado uma alegria imensa, imagine o gol da virada, três minutos depois! Não me contive. Bruno Vargas, incansável, que acreditou na vitória sempre e por alguns momentos puxou o coro da torcida, se jogou no chão! Fui pra cima dele, logo em seguida veio a Lari, depois a molecada. Outros vieram. Estava formada a pirâmide de loucos deitados no chão do estádio comemorando o gol da vitória.

Sensacional!

E a volta? Alegria total no ônibus! Ainda comi o cuscuz da vitória. Não aceitei o desconto que o Ney fez. Estava feliz por demais para chorar um real. Sim, sou um pobre perdulário! Não levarei grana nenhuma pro caixão. E ajudei o humilde trabalhador com mais um realzinho.

Fui do estádio até o ônibus conversando com a sensacional Marô Sussekind que todo jogo desconversa do seu filho tricoleba que a zomba por ela ir ao estádio. Marô, sou seu fã!

Sobre o jogo, apena duas palavras: vitória e épica.

No mais, três pontos pra caixola com o time jogando com doze desfalques, sendo, ainda, com um a menos desde o primeiro tempo, devido à infantilidade do Rhayner.

Quarta, podemo assumir a liderança do campeonato, no Canindé!

Devo me juntar aos maníacos que vão pra lá.

Salve o Fluminense!

Uma salva de palmas para os maníacos das arquibancadas!

Rumo ao penta!

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Rhayner, está perdoado. Mas, que aprenda a lição.

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Sóbis: semi-deus!

Marcus Vinicius Caldeira

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @mvinicaldeira

 

ANUNCIO 1995

14 Comments

  1. Foi demais Marcus Vinicius,
    infelizmente não moro no Rio para poder ir aos jogos, por favor não me chame de tricoleba (risos). Mesmo morando aqui em Coimbra, em Portugal, assisti ao jogo com dois amigos tricolores na nossa torcida FLU-HDMI. Mesmo com a internet falhando dava para ver o sangue nos olhos dos jogadores. Entrega total do Sobis até com um episódio de exaustão logo após o jogo. Mas ainda atordoado ele espontaneamente disse em entrevista que esse time precisava muito do Rhayner. Ou seja, o jogador mais raçudo do jogo enalteceu a importancia do Rhayner no time, apesar de ele ter quase colocado tudo a perder com aquela afobação.

  2. A partida foi emocionante! Deu orgulho de ver a alegria dos jogadores comemorando o segundo gol. Parecia até gol de final. Quando o Flu jogar na sua casa, o Maracanã, não vai ter para ninguém! Abraços e parabéns pela coluna.

  3. Parabéns, Vinicius. Meus olhos marejaram e meu coração está me pedindo pra voltar pro Rio. Não posso (ainda) preciso trabalhar um pouco mais. Porém, logo estarei aí de volta pra me juntar aos loucos tricolores nos estádios desse Brasil. Que saudade! Imagino a festa de ontem, mesmo sendo contra o fraco Goiás. Como é bom ir ao estádio. Sua crônica me emocionou. Desculpe-me pelas lágrimas e pela distância. “Pede perdão pela duração dessa temporada, mas não diga nada que me viu chorando… mas beija o meu Fluminense antes que um aventureiro lance mão”. Um dia conhecerei essa turma boa do panorama em pleno estádio. Abraços

    1. Venha logo! Torcedores como você fazem falta em nossas arquibancadas!

  4. Rhayner, Rhayner… vale uma coluna e/ou um debate nessa parada de Copa das Confederações…

    O time de guerreiros mostra, mais uma vez, que tem RAÇA e tem FUTEBOL. Só uma dessas duas coisas não é suficiente pra chegar a lugar nenhum! mas não vamos falar de Rhayner agora para não estragar a euforia pela vitória!!

  5. Ah FLUZÃO, vc me mata do coração um dia….

    como é bom ser Tricolor….cada dia mais apaixonado por esta instituição gloriosa

  6. Realmente NADA se compara… assistir no estádio tem outro clima, outros fatores… confesso que ontem fiquei irritada – cheguei a comentar que temos 2 times, e não temos uma defesa… enfim, CURVEI-ME aos GUERREIROS após a virada. É esse TIME que queremos. ST!

  7. Muito legal ! Mas e aí…. pegou a mina da Defesa Civil ????? Rsrsrsrsrs.

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